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Projeto de Lei sobre bem-estar animal conta com a contribuição de médicos-veterinários e zootecnistas
Pela primeira vez, um órgão que representa as categorias Médica Veterinária e Zootecnica é consultado para a construção de projeto de lei (PL) sobre bem-estar animal no Congresso Nacional. O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Francisco Cavalcanti de Almeida, e o deputado Ruy Carneiro (PSDB-PB) protocolaram hoje (11), na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 2237/2019, que estabelece diretrizes e normas para a garantia de atendimento aos princípios de bem-estar dos animais domésticos e silvestres, em diversas atividades.
“O PL é um marco na parceria entre o CFMV e o Poder Legislativo. Verificamos que existem várias propostas disseminadas sobre o mesmo assunto no Congresso. Consolidamos em um só documento o que há de melhor sobre o tema. Colaboramos como profissionais envolvidos diretamente na questão”, relata o presidente do CFMV.
Ao construir o texto do projeto, em parceria com o deputado, a principal preocupação do CFMV foi a adequação do conteúdo à Resolução CFMV nº 1.236/2018 (que trata da definição de maus tratos a animais), estabelecendo conceitos, com aspectos de produção animal aliado ao bem-estar.
Os técnicos da autarquia responsáveis pela confecção do documento levaram em consideração as diversas atividades relacionadas à utilização dos animais, como experimentação, criação, produção e comércio; incluindo além da proteção da saúde animal, a da saúde humana.
O assessor técnico jurídico de relações institucionais do CFMV, Rodrigo Montezuma, participou também da apresentação do PL.
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Assessoria de Comunicação do CFMV
Equoterapia terá médico-veterinário na equipe multiprofissional
O plenário do Senado Federal aprovou, na tarde de ontem (9), a regulamentação da equoterapia como método de reabilitação para pessoas com deficiência. O CFMV acompanhou a matéria no Congresso Nacional e atuou para a inclusão do médico-veterinário na equipe multiprofissional de equoterapeutas. O texto segue para sanção da Presidência da República.
“É uma conquista para os profissionais, que ficarão encarregados pela saúde e bem estar do cavalo terapeuta. Além disso, o médico-veterinário atuará na prevenção e controle das zoonoses, garantindo também a saúde humana”, comemora o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Francisco Cavalcanti de Almeida.
Na equipe multidisciplinar, composta também por médico, psicólogo, fisioterapeuta e profissional de equitação, o médico-veterinário terá o papel de orientar, informar e ensinar os cuidados básicos de saúde e higiene, por exemplo. Deve também participar do desenvolvimento e acompanhamento do projeto, realizando avaliações frequentes e estabelecendo cuidados higiênico-sanitários.
Considerada um método terapêutico e educacional, a equoterapia utiliza o cavalo numa abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação. Busca o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ ou necessidades especiais. A lei destaca, ainda, que as atividades dos centros de equoterapia dependem de autorização da vigilância sanitária e que os animais devem passar por inspeções veterinárias regularmente.
Confira o texto completo da lei aprovada (SCD 13/2015)
Assessoria de Comunicação do CFMV
Membros do CRMV/PB ministram treinamentos para o CRMV-AC
Membros do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV/PB), estiveram entre os dias 25 e 28 de março no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Acre (CRMV-AC) para ministrar treinamentos, a convite do mesmo.
O presidente do CRMV/PB, Domingos Lugo, realizou treinamento sobre Processo Ético Profissional para a diretoria do CRMV-AC, já o fiscal do CRMV/PB, Pedro Marcelino, treinou a fiscal Gabriela Cacau do CRMV-AC abordando procedimentos de fiscalização.
Na ocasião, Domingos também ministrou palestra no Seminário de Responsabilidade Técnica promovido pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Acre (CRMV-AC) no dia 26 de março em Rio Branco/AC.
Assessoria de Comunicação CRMV/PB
Psicólogos ministrarão palestras e oficina no XXIV Senemev
O que a universidade pode fazer para formar um profissional que tenha processos de autocuidado, resiliência e de zelo pela própria saúde mental, capaz de desenvolver competências socioemocionais desde a vida estudantil? Esse é um dos desafios propostos pelos psicólogos Claudia Menegatti e Cloves Amorim, que ministrarão palestras e uma oficina no XXIV Seminário Nacional de Educação da Medicina Veterinária (Senemev), em Brasília.
A participação dos dois profissionais ocupará todo o primeiro dia de evento, agendado para 6 e 7 de maio. A ideia é abordar, num primeiro momento, fatores de risco e estratégias de prevenção, para depois debater a situação específica da saúde mental de médicos-veterinários, tanto no meio acadêmico quanto nas demais áreas de exercício profissional.
“Conversei informalmente com alguns profissionais, para saber sobre as experiências mais estressantes do dia a dia. Percebi que abandono, maus-tratos e até abuso sexual são fontes constantes de estresse, bem como a escolha do tutor pela eutanásia em vez do tratamento, pois sai mais barato”, comenta Amorim, que é especialista em Bioética e Cuidados Paliativos (Universidade Complutense de Madri), em Didática do Ensino Superior, além de mestre e doutor em Educação (todos pela PUCPR, onde também é professor titular do curso de Psicologia) – e desde 2000 pesquisa sobre a Síndrome de Burnout.
Ele explica que quem trabalha prestando cuidados vive numa situação de risco para a síndrome, reconhecida desde o final da década de 1990 pela legislação brasileira, que a descreve como “sensação de estar acabado”. A principal diferença para o estresse crônico é que o afastamento do trabalho não é suficiente para a recuperação. “A pessoa fica ‘encalacrada’ entre o que faz e o que efetivamente gostaria de fazer, profissionalmente falando. Mesmo longe do local de trabalho, está em sofrimento constante”, descreve.
Conhecer-se é a melhor prevenção
“Conhece-te a ti mesmo”, aforismo grego inscrito no templo de Delfos e sem autoria conhecida, é a estratégia mais eficiente de prevenção das doenças de cunho mental, seja Síndrome de Burnout, estresse crônico, a depressão ou qualquer outra.
Amorim afirma que com autoconhecimento é possível identificar o sofrimento, que se mostra por meio de alterações físicas, cognitivas e fisiológicas, como mudanças de sono, apetite, irritabilidade e perda de libido. Prática regular de atividade física, reeducação alimentar, avaliar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas são meios de evitar excessos, bem como técnicas que ajudam no equilíbrio mental e bem-estar, a exemplo de relaxamento, ioga e mindfullness – estilo de meditação que busca um estado mental de controle da capacidade de se concentrar nas experiências e sensações do presente.
O psicólogo ressalta, ainda, a importância dos exames de rotina e da implementação de políticas de saúde do trabalhador nas empresas. E quando tudo está a ponto de desmoronar, a indicação é por uma avaliação com psiquiatra, psicólogo, clínico-geral ou médico do trabalho para obter o diagnóstico correto. “A falta dessa avaliação pode levar a um grau de desespero, depressão e dependência química que podem desencadear o suicídio, que para o sujeito é a busca por alívio imediato”, alerta Amorim. O XXIV Senemev será no Centro Universitário de Brasília (Uniceub), nos dias 6 e 7 de maio. A programação completa do XXIV Senemev está aqui e as inscrições gratuitas estão abertas.
Assessoria de Comunicação do CFMV
Movimento Abril Verde busca tornar o espaço de trabalho cada vez mais seguro
O Brasil registra mais de 700 mil acidentes de trabalho, anualmente, desde 2010, conforme dados divulgados pela Previdência Social, ocupando o 4º lugar no ranking mundial de acidentes fatais ocupacionais, segundo informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Cerca de duas milhões de pessoas morrem todo ano por conta de doenças profissionais no mundo. De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), em 2018, as despesas com acidentes de trabalho somaram quase R$ 800 milhões e, entre 2012 e 2017, somaram R$ 26 bilhões para a Previdência Social.
Esse contexto motivou a criação no Brasil, em 2014, do movimento Abril Verde, pelo Sindicato dos Técnicos de Segurança do Estado do Paraná (Sintespar). O mês foi escolhido devido à comemoração do Dia Mundial da Saúde (7 de abril) e do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho (28 de abril). Este último se refere a uma data estabelecida por sindicatos do Canadá, após um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado de Virgínia, nos Estados Unidos, em 1969. No Brasil, celebra-se na mesma data o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, criado pela Lei nº 11.121/2005.
Em 2019, o rompimento da barragem de Brumadinho, que até o presente momento contabiliza 217 mortos, se tornou o maior acidente de trabalho da história do Brasil. Um estudo elaborado por David Bartram, do Grupo de Saúde Mental da Universidade de Southampton School of Medicine (Inglaterra), concluiu que médicos-veterinários têm uma taxa de suicídio quatro vezes superior à população geral e duas vezes superior a outras profissões. A principal causa apontada é a Síndrome de Burnout, que é definida em linhas gerais como uma síndrome psicológica oriunda da exposição prolongada aos estressores do ambiente de trabalho. A prevenção é a forma mais efetiva de combatê-la.
Síndrome de Burnout, estresse laboral, novas diretrizes curriculares estão no centro da programação do XXIV Seminário Nacional de Educação da Medicina Veterinária(Senemev), nos dias 6 e 7 de maio, em Brasília, e está com inscrições abertas.
Entenda
A cor verde é associada ao movimento por ser característica da área de saúde. Os principais objetivos do movimento Abril Verde são:
• Amparar vítimas de acidentes de trabalho;
• Avaliar possíveis riscos e incentivar mais investimentos em segurança;
• Conscientizar sobre a importância da saúde e segurança no trabalho;
• Debater sobre as competências e responsabilidades de cada agente, como governo, empregador, trabalhador etc.;
• Esclarecer dúvidas quanto aos procedimentos e legislação referentes à Saúde e Segurança no Trabalho;
• Estimular a cultura preventiva;
• Incentivar campanhas de conscientização e engajar todas as pessoas na causa;
• Promover maior qualidade de vida para os colaboradores e sociedade;
• Reduzir significativamente o número de acidentes de trabalho em todos os setores.
Assessoria de Comunicação do CFMV
Presidente do CRMV/PB participa de reunião sobre projeto de bem-estar aos animais de autoria do Ded. Fed. Ruy Carneiro
Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV/PB), Méd. Vet. Domingos Lugo, participou no último sábado (29/03) de uma reunião sobre o projeto de bem-estar de proteção e cuidados com a saúde dos animais, de autoria do Deputado Federal Ruy Carneiro, que apresentará a proposta finalizada na Câmara dos Deputados.
Sobre a participação do Conselho na reunião Domingos afirma que o CRMV/PB tem o compromisso de avaliar as propostas e se fazer presente nas discussões que são de interesse da saúde animal, humana e meio ambiente.
Estiveram presentes também à reunião o diretor do Centro de Zoonoses de João Pessoa (CCZ), Nilton Guedes, representantes da Prefeitura Municipal de João Pessoa, a Méd. Vet. Vandecleide Lima, o gerente de vigilância em saúde, Silvio Ribeiro Pereira, a protetora Meire Ferreira, veterinários do CCZ, biólogos, entre outros que apoiam a causa.

Fotos: Arquivo Assessoria Dep. Fed. Ruy Carneiro
Assessoria de Comunicação CRMV-PB com informações da Assessoria de Ruy Carneiro
Membro de Comissão do CRMV/PB é eleito diretor Estadual da ABZ
O Zootecnista Tiago Araújo, membro da Comissão Regional de Educação em Zootecnia CREZ/CRMV-PB, foi nomeado no dia 14 de março, como diretor Estadual da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ), na Paraíba.
Sobre a sua atuação em ambos os órgãos, Tiago tem como meta trabalhar sempre em busca de melhores condições de ensino e de atuação profissional do Zootecnista.
Assessoria de Comunicação CRMV-PB
Concurso de Fotografia 2019 da OIE oferece prêmios de até 1.500 euros
O Concurso de Fotografia 2019 da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) está com as inscrições abertas.
A OIE criou um concurso anual de fotos para destacar o trabalho realizado pelos agentes da saúde e do bem-estar animal em todo o mundo em prol da proteção animal através da implementação de padrões internacionais do OIE.
A organização procura cliques que chamem a atenção pelo valor artístico, mas que também ilustrem a realidade do trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde animal.
A competição é aberta a membros da rede global da OIE, incluindo médicos-veterinários e estudantes de veterinária atualmente estudando em uma instituição num país-membro da OIE.
Os prêmios variam de € 800 a € 1.500, de acordo com a categoria, e as inscrições vão até o dia 15 de abril.
Torne-se um embaixador artístico da saúde animal em todo o mundo.
Para se inscrever e para obter mais informações, acesse o site da OIE (conteúdo em inglês) e confira os selecionados das edições anteriores.
Assessoria de Comunicação do CFMV







