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Conselho de Medicina Veterinária realiza curso de Responsabilidade Técnica em João Pessoa
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) promoveu um Curso de Responsabilidade Técnica, nesta quarta-feira (20), no auditório do Unipê, em João Pessoa. Realizado de forma híbrida, o evento abordou as temáticas de responsabilidade técnica em eventos agropecuários, clínicas veterinárias, estabelecimento de ensino superior e animais silvestres.
O presidente do Conselho, o médico-veterinário José Cecílio, deu as boas-vindas aos participantes e falou da importância da realização de um curso com temas tão diversificados. “Já temos mais eventos programados para o próximo ano. Cada vez mais vamos trazer temas diferentes que colaborem para a atuação do médico-veterinário e do zootecnista”, disse.
O fiscal estadual agropecuário e gerente operacional de Defesa Animal da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Cristiano Rocha de Aguiar Filho, ministrou a palestra ‘Responsabilidade Técnica – Eventos Agropecuários’. Falou das atribuições do profissional que assume o papel de RT, destacou a documentação necessária, prazos e os aspectos que devem ser observados para a realização de eventos agropecuários.
“A função de RT deve ser exercida com responsabilidade, pois ali está o seu nome”, afirmou o médico-veterinário, que esclareceu dúvidas sobre a parte burocrática de ser responsável técnico e lembrou que são 30 dias para dar entrada na solicitação para realização desse tipo de evento.
O doutor em Ciência e Saúde, o professor e médico-veterinário Artur Carreiro, falou sobre a ‘Medicina Veterinária de Animais Silvestres peculiaridades na atuação do RT’. Ele explicou a diferença de animais exóticos e silvestres e respondeu dúvidas frequentes sobre esses tipos de bichos. Explicou ainda quais são as áreas de atuação.
Entre as dúvidas frequentes sobre esses bichos, o professor destacou a seguinte: médico-veterinário de animais silvestres pode atender animais ilegais? Deve atender, mas deve comunicar as autoridades se tiver algum crime ou conversar e orientar o tutor sobre o fato e sugerir a doação voluntária. Por fim, ele desencorajou os profissionais a fazerem selfies com animais silvestres, pois são pacientes e devem ser tratados com respeito e terem a imagem preservada.
Clínicas – A primeira palestra da tarde foi Introdução à responsabilidade técnica e suas especificidades em clínicas veterinárias, ministrada pelo médico-veterinário Andrei Felipe. Coordenador do Setor de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), ele é doutor em Biotecnologia.
O profissional tirou dúvidas sobre a atuação do RT nas clínicas, falou da responsabilidade e da ética no desenvolvimento do trabalho.
Estabelecimento de ensino – O evento foi finalizado com a palestra Responsabilidade Técnica em estabelecimento de ensino superior e técnico de Medicina Veterinária e Zootecnia. O conteúdo foi ministrado pelo médico-veterinário, doutor em Ciência e Saúde Animal e professor e coordenador do Curso de Medicina Veterinária do Unipê, João Paulo de Lacerda.

Novos médicos-veterinários e zootecnistas recebem carteiras profissionais
Durante o Curso de Responsabilidade Técnica, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) fez a entrega de carteiras profissionais a novos médicos-veterinários e zootecnistas. A solenidade foi realizada nesta quarta-feira (20), no auditório do Unipê, em João Pessoa, e foi conduzida pelo presidente do CRMV-PB, o médico-veterinário José Cecílio, contando ainda com a palestra do coordenador de Fiscalização do Conselho, Andrei Felipe.
O coordenador destacou a importância das profissões de medicina veterinária e zootecnia para a sociedade e afirmou que a atuação deve ser pautada pela ética.
Andrei abordou o funcionamento do Sistema CFMV/CRMVs e os códigos de ética que regem as atividades profissionais. Destacou as áreas que são de atuação exclusiva de veterinários e zootecnistas e afirmou que existe mercado e grande procura por profissionais especializados em alguns segmentos.
Falou ainda sobre a área de responsável técnico e destacou que o profissional só deve assumir essa atribuição quando realmente for atuar.
Confira as fotos:
30 milhões de cães e gatos vivem nas ruas; CRMV-PB alerta que abandono de animais é crime
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 30 milhões de cães e gatos estejam em situação de rua no Brasil, sujeitos a maus-tratos, falta de alimento e abrigo. Todo final de ano os registros de abandono de animais aumentam. Acredita-se que um dos principais motivos seja a saída de férias das famílias.
Neste ‘Dezembro Verde’, mês de conscientização sobre o abandono de animais, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) alerta sobre a adoção responsável e lembra que o abandono de animais é crime e pode levar a cadeia.
O presidente do CRMV-PB, José Cecílio, destaca que antes de adotar um animal o futuro tutor deve estar ciente de que o pet precisará de cuidados constantes e, uma vez adotado, passará a ser de sua responsabilidade até o fim da vida. “Antes de adotar é necessário pensar em todas as possibilidades e nos fazermos perguntas tais como: se temos condições financeiras, espaço físico para receber o animal e principalmente disposição e amor para dar”, destacou.
José Cecílio reforça que antes de decidir adotar é preciso estimular a consciência de que ter um animal de companhia requer planejamento e, acima de tudo, o exercício da guarda responsável. Ele lembra que o abandono gera não só o sofrimento do animal, como também acidentes em ruas e rodovias e a disseminação de zoonoses (doenças transmitidas de animais para seres humanos), gerando impactos, inclusive, na saúde humana.
Dezembro Verde — Pelo crescimento de abandono de animais, dezembro se tornou o mês de conscientização contra essa prática que é crime. Na Paraíba, o Dezembro Verde foi instituído pela lei 11.624/2019 e visa conscientizar a população sobre maus-tratos contra animais.
Legislação — Abandono de animais é crime, de acordo com a Lei Federal 9.605/98. Já a Lei Federal 14.064/20 aumentou a pena de maus-tratos com reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda, quando se tratar de cão ou gato.
CRMV-PB repudia matéria ligando gatos à esquizofrenia e destaca que desinformação gera abandono e maus-tratos
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) repudia matéria do jornal O Globo intitulada “Ter gatos de estimação mais que dobra o risco de uma pessoa desenvolver esquizofrenia, descobre pesquisadores”. O material foi replicado por diversos veículos de comunicação.
O presidente do Conselho, o médico-veterinário, José Cecílio, destaca que a desinformação gera abandono e maus-tratos contra os bichanos. “Pedimos que a imprensa paraibana não reproduza esse tipo de conteúdo. Também nos colocamos à disposição para qualquer esclarecimento”, disse, acrescentando que vai encaminhar as informações e pedir ajuda a Associação Paraibana de Imprensa e Associação de Mídia Digital para combater a desinformação sobre esse fato.
A matéria fala de uma pesquisa do Centro de Pesquisa em Saúde Mental de Queensland que liga gatos de estimação e risco de esquizofrenia, que não é conclusiva. Segundo os autores, alguns dos estudos eram de baixa qualidade; 15 das 17 análises, não podem provar causa e efeito e os resultados foram inconsistentes.
O material liga o gato a transmissão da toxicoplasmose. Segundo o Ministério da Saúde, está é uma zoonose que dificilmente é transmitida diretamente dos gatos para as pessoas. O perigo está no contato com as fezes contaminadas do felino e no consumo de água contaminada e alimentos mal lavados ou mal cozidos.
Além disso, somente de 10 a 15% dos felinos carregam o parasita causador da infecção. Geralmente, os bichanos são contaminados devido a ingestão de carne de aves e roedores. “Por isso, gatos que se alimentam de ração e que vivem em casa ou apartamento, sem acesso à rua, dificilmente poderão contrair a toxoplasmose”, explicou José Cecílio.
Resolução atualiza critérios para habilitar entidades que concedem título de especialista
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou a Resolução CFMV nº 1.572/2023, que atualiza e regulamenta os critérios para habilitação de entidades de concessão de títulos de especialistas em Medicina Veterinária e Zootecnia no âmbito do Sistema CFMV/CRMVs. A normativa, publicada no Diário Oficial da União, no dia 11 de dezembro, revoga a Resolução CFMV nº 935/2009.
A resolução foi proposta pela Comissão Nacional de Estudo e Orientação para Habilitação de Entidades e Reconhecimento de Títulos de Especialistas (Conaesp/CFMV) e visa tornar mais célere o processo de homologação dos títulos de especialistas no Sistema. Conforme o presidente da Conaesp/CFMV, Marcelo Weinstein Teixeira, o objetivo é dar autonomia às entidades habilitadas para que possam reger todo o processo de homologação de títulos.
A norma prevê, ainda, que a habilitação dessas entidades terá validade indeterminada. Somente o profissional deverá revalidar a sua titulação a cada cinco anos. Os títulos de especialistas homologados anteriormente, pela Resolução CFMV nº 935/2009, permanecem válidos, passíveis de revalidação no período estabelecido.
A concessão do título de especialista e a entrega do certificado a médico-veterinário ou zootecnista ficarão sob responsabilidade do colégio ou da associação. As entidades deverão enviar ao CFMV, periodicamente, relatórios com os nomes dos profissionais habilitados, bem como dos suspensos, apenas para ciência e atualização cadastral.
As entidades habilitadas pelo conselho federal terão o prazo de dois anos para se adequarem à nova resolução, sob pena de desabilitação.
Para ler a Resolução CFMV nº 1.572/2023, clique aqui.
Assessoria de Comunicação do CFMV
Conselho realiza última entrega de carteiras do ano e destaca papel do médico-veterinário na proteção da sociedade
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) realizou nesta segunda-feira (11), a última entrega de carteira do ano para novos médicos-veterinários. A solenidade foi conduzida pelo vice-presidente, Adriano Fernandes, destacou a importância da legislação que rege a profissão e apresentou o sistema CFMV/CRMV para os novos profissionais.
Adriano falou sobre o Código de Ética da profissão e destacou que ele se atualiza de acordo com as mudanças da sociedade, destacando o que preconiza o seu primeiro artigo: ‘Exercer a profissão com máximo de zelo e o melhor da sua capacidade’. “Esse princípio é fundamental para o exercício da profissão e defesa da sociedade”, ressaltou.
Outro tema abordado pelo vice-presidente foi a Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) nº 1.465/2022, que regulamenta o uso da telemedicina veterinária nas atividades médico veterinárias.
A norma define que a telemedicina veterinária é o exercício profissional por meio do uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) para prestar assistência, observando padrões técnicos e condutas éticas aderentes às resoluções editadas pelo CFMV. O profissional pode desenvolver aplicativo específico para a telemedicina ou fazer o uso integrado de plataformas existentes, desde que respeitados os critérios e as garantias estabelecidos na resolução, registrando em prontuário a tecnologia empregada no atendimento.
O vice-presidente destacou também a importância do médico-veterinário para o cuidado da saúde animal e humana, além da sua atuação para o desenvolvimento do país e movimentação da economia. Explicou que trata-se de um profissional que integra a saúde única, que é uma abordagem global, multissetorial, transdisciplinar, transcultural, integrada e unificadora que visa equilibrar e otimizar de forma sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas.
A importância do descanso para a produtividade foi tema de palestra no CRMV-PB nesta quinta-feira
Diretores, conselheiros e funcionários do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) participaram, nesta quinta-feira (7), de uma palestra sobre a importância do descanso para a produtividade.
A palestra foi ministrada pela pós-doutora em Biologia e especialista em NeuroEducação, Jack Araújo e teve como tema “A Ciência da Produtividade: porque o descanso não é tempo perdido”.
Jack Araújo destaca que o descanso é aliado, mas as pessoas tendem a achar que é perda de tempo. “O descanso é uma estratégia para a gente gerenciar bem o nosso tempo”, frisou.
A pesquisadora afirmou que as pessoas precisam de um tempo off, que ela chama de ‘toff’, que é um período de desfrute. Trata-se de oferecer ao cérebro pausa alinhada à algo merecido; fragilizando a introspecção negativa, isto é, culpa; e facilita a desconexão com o externo: agitação consciente. “Desfrute é reconhecimento do esforço”, explicou.
Outros temas abordados pela palestrante foram os modos de descanso: descanso, descanso e tarefa simultâneos e descanso e tarefa intercalados. Destacou que o descanso pode ser físico, mental, emocional, sensorial, criativo, social e espiritual; além do biológico, revisor e prometido.
Para o presidente do CRMV-PB, José Cecílio, o tema é um importante conteúdo, nessa época de vida tão cheia de compromissos e de agenda cheia, saber descansar é um atributo fundamental para para a saúde mental. “A palestra nos lembrou disso, de como o descanso é algo imprescindível para nos manter bem e produtivos”, comentou.
CRMV presta homenagem a vice-presidente que deixa cargo para assumir vaga de conselheiro federal
Durante a última sessão plenária de 2023, realizada nesta quinta-feira (7), o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) prestou uma homenagem ao vice-presidente Adriano Fernandes. Ele deixa o cargo para ocupar o posto de conselheiro no Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
O presidente José Cecílio entregou uma placa de agradecimento pelo trabalho que Adriano desenvolveu no fortalecimento da classe e na defesa da sociedade, nos anos em que atuou como diretor ou conselheiro do CRMV-PB. “Adriano tem um vasto conhecimento técnico e aprendemos muito com ele. Somos muito gratos por todo o trabalho que ele desenvolveu. Ele fará muita falta, mas sua colaboração no Conselho Federal será muito importante para o fortalecimento do nosso sistema”, afirmou.
Adriano Fernandes ficou emocionado e agradeceu a homenagem. Falou do desafio que enfrentará como conselheiro federal e afirmou que será um braço da Paraíba no CFMV. “Foi muito gratificante na minha vida pessoal e profissional estes anos aqui”, avaliou.
Perfil – Adriano Fernandes é médico-veterinário formado pela UFPB, mestre em Ciências Veterinárias pela UFRPE (2002) e doutor em Ciências Veterinária pela UFRPE (2009). É professor da disciplina Patologia Clínica Veterinária (UFCG) e ministrou a disciplina Radiologia Veterinária e Anatomia Veterinária (UFERSA, antiga ESAM). Atualmente é vice-presidente do Conselho e presidente da Comissão de Educação da Medicina Veterinária do CRMV-PB.