O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta segunda-feira (19), a sua 280ª sessão plenária ordinária. Entre outros itens, a diretoria e conselheiros debateram a proposta de alteração da Resolução 05/17, que trata de eventos agropecuários.
A plenária serviu para debater assuntos administrativos e temas de interesse da classe.
A pauta da sessão plenária contou ainda com itens para análise, apreciação, discussão e votação pelo plenário dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito, além da avaliação de pedidos de parceria para realização de eventos e registros para a realização de eventos.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB), José Cecílio, recebeu nesta quinta-feira (15), durante encerramento da Semana Nacional do Meio Ambiente de João Pessoa, o Selo Cuidado Animal e um título de reconhecimento por contribuição à causa animal.
As honrarias foram concedidas pela Secretaria de Meio Ambiente da Capital como forma de agradecer as parcerias e também para incentivar o apoio de outros órgãos, entidades e empresas à causa animal. A entrega ao presidente do CRMV-PB foi feita pelo vereador da Capital Guga e pelo diretor de Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa, Ítalo Oliveira.
A frente do CRMV-PB, José Cecílio vem centrando esforços para incentivar a implantação de políticas de controle populacional nos municípios paraibanos, como forma de proteger os animais e também preservar a saúde humana, evitando a proliferação de zoonoses. Ele lançou o ‘Selo Pet Friendly’ para que mais estabelecimentos e órgãos públicos, assim como o Conselho, permitam a entrada de animais.
“É muito importante que cada um faça a sua parte para garantir qualidade de vida para os animais. Quero agradecer pelo reconhecimento e reafirmar o compromisso do CRMV-PB de trabalhar para assegurar do bem-estar animal em toda nossa Paraíba. Estamos de portas abertas para firmarmos parcerias com esse objetivo”, destacou José Cecílio.
O evento, que ocorreu no auditório do Uniesp Centro Universitário, também contou com uma palestra sobre a Causa Animal ministrada pelo médico veterinário José Augusto. Também foi discutido questões voltadas a crimes contra animais e a legislação vigente.
Evento – Durante três dias foram realizadas palestras, debates e exposições com a participação de órgão públicos da região metropolitana da Capital. O evento também serviu para apresentação do Plano de Ação Climática de João Pessoa, que estabelece diretrizes para a gestão ambiental.
O plano será um legado para a cidade pois atua como lei, devendo ser cumprido pelos próximos gestores independente de ideologias partidárias. Atualmente está sob apreciação da Câmara Municipal de João Pessoa.
Com a chegada dos festejos juninos, uma das preocupações mais recorrentes entre os tutores é de como proteger seus pets dos fogos de artifício, que podem causar uma série de problemas devido ao seu alto nível de ruído, entre eles machucados, convulsões, fugas e até a morte.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) explica que esses bichinhos possuem uma audição muito mais sensível que a dos seres humanos, tornando-os extremamente sensíveis aos ruídos intensos e repentinos dos fogos. Para auxiliar os tutores e ajudar na proteção dos animais, a entidade recomenda uma série de cuidados com os pets nesta época do ano.
O médico-veterinário Adelman Medeiros Nóbrega destaca que barulho estrondoso dos fogos de artifício pode apresentar uma série de reações nos animais, incluindo tremores, taquicardia, força motora acelerada, tentativa de fuga e comportamentos destrutivos.
“Muitos pets podem se machucar, pois tendem a se esconder em locais inadequados, como embaixo de móveis ou em espaços perigosos, em busca de segurança”, disse.
Confira as dicas que Adelman Medeiros Nóbrega listou para proteger os animais:
Crie um ambiente seguro – Mantenha seus pets em um local seguro dentro de casa durante os períodos em que houver fogos de artifício. Feche portas e janelas para minimizar o barulho externo e reduzir a intensidade dos ruídos.
Torne o espaço confortável – Estabeleça um local seguro e acolhedor para seus pets se refugiarem. Pode ser um cômodo com poucas janelas, onde você possa controlar melhor o ambiente. Coloque camas confortáveis, cobertores e brinquedos para que eles se sintam mais seguros e protegidos.
Use música ou ruído branco – Ligue uma música suave, a TV ou um rádio em volume moderado para abafar o som dos fogos de artifício. Isso ajuda a distrair e acalmar os pets, criando um ambiente sonoro mais familiar para eles.
Fique com os pets – Tente permanecer junto aos seus pets durante os episódios de fogos de artifício. A presença do tutor pode ajudar a reduzir a ansiedade. Evite demonstrar preocupação e nervosismo, pois isso pode transmitir medo para os pets.
Procure um veterinário – Adelman, recomenda ainda, que se o pet apresentar extrema ansiedade ou medo durante os fogos de artifício, é essencial que o tutor converse com um profissional. “Ele pode recomendar opções de medicamentos ou produtos calmantes naturais que possam ajudar a reduzir o estresse do seu pet nessas situações”, reforçou o veterinário.
Campanha – O CRMV-PB, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil da Paraíba (OAB-PB) e o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), lançou, em 2022, a campanha “Brilho, Sim. Barulho, Não”, visando conscientizar a população sobre a importância de minimizar os efeitos negativos dos fogos de artifício nos animais, crianças, autistas e idosos.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) se reuniu, nesta quarta-feira (14), com representantes da Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ), da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) e jurados de bem-estar animal que atuam em vaquejadas de todo Nordeste.
A pauta foi a criação do Comitê de Bem-Estar Animal na ABVAQ. A ideia é criar um espaço para fiscalizar e acompanhar as vaquejadas, assegurando que as regras sejam cumpridas. O Conselho fornecerá suporte técnico para a criação do comitê.
O encontro contou com a presença do presidente do CRMV-PB, José Cecílio, e do presidente da ABVAQ e vice-presidente da ABQM, Pauluca Moura.
“A vaquejada vem se profissionalizando cada vez mais e nós do CRMV-PB estamos acompanhando todo esse processo, oferecendo suporte técnico e fiscalizando constantemente para que as normas que asseguram o bem-estar dos animais não sejam infringidas”, disse José Cecílio.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) realizou solenidade de entrega de cédula profissional nesta sexta-feira (2). Antes de receberem a carteira profissional, médicos-veterinários e zootecnistas participaram de uma palestra sobre redes sociais.
A cerimônia foi conduzida pelo vice-presidente do Conselho, Adriano Fernandes, que informou sobre a legislação que rege a profissão e as atribuições éticas dos veterinários e zootecnistas.
Adriano falou também sobre o funcionamento do Sistema CFMV/CRMVs e os códigos de ética que regem as atividades profissionais. Destacou as áreas que são de atuação exclusiva de veterinários e zootecnistas e afirmou que existe mercado e grande procura por profissionais especializados em alguns segmentos.
O vice-presidente falou sobre a área de responsável técnico e destacou que o profissional só deve assumir essa atribuição quando realmente for atuar. “Seja RT, mas seja com muita responsabilidade, pois será você que responderá por qualquer problema”, disse.
Palestra – Toda solenidade de carteira conta com uma palestra. Desta vez, a palestra foi sobre ‘Como usar as redes sociais para se posicionar, atrair e fidelizar clientes’, ministrado por Mariana Aires, publicitária e especialista em mídias digitais.
Ela destacou que as redes sociais são ferramentas importantes no relacionamento e na publicidade profissional e, por isso, vêm ganhando espaço no dia a dia dos veterinários e da zootecnia. A especialista falou ainda sobre o código de ética da categoria e deu dicas para que os profissionais passem a usar essa ferramenta.
No dia 1° de junho é comemorado o Dia Internacional do Leite. Essa data foi criada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 2001, para que a importância do leite fosse reconhecida em todo o mundo como um alimento de alto valor biológico, sendo considerado o mais completo para o homem, principalmente nos primeiros estágios de vida.
Consumir leite não faz bem apenas para sua saúde, faz bem também para o bolso. É o que revela uma pesquisa da Embrapa, que investigou alimentos e bebidas consumidos pelos brasileiros e calculou quanto custa atender 30% das necessidades diárias de oito nutrientes: proteína, cálcio, ferro, fibras e vitaminas A, C, D e E. O estudo aponta o leite como uma das fontes mais baratas de nutrientes que existem.
E o que o médico-veterinário e zootecnista têm a ver com isso? Tudo. O médico-veterinário contribui para a garantia da qualidade e da inocuidade dos produtos, assegurando que foram cumpridas todas as normas regulamentares para produção e comercialização até chegar à mesa do consumidor.
As vacas leiteiras e os bezerros requerem atenção especial com a alimentação e o controle de doenças que podem influenciar diretamente na qualidade e produção do leite. E é o médico-veterinário quem orienta o produtor rural desde a ordenha, passando pela conservação e chegando ao transporte, ajudando a garantir um produto de qualidade e livre de possíveis enfermidades.
De acordo com a Lei nº 5.517/1968 e a Resolução CFMV nº 1.475/2022, a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização são práticas privativas do médico-veterinário. Além disso, é necessária a presença desse profissional como responsável técnico (RT) e a inscrição do estabelecimento no CRMV de estado. Isso significa que os alimentos de origem animal e seus derivados encontrados nas gôndolas dos supermercados passaram por algum tipo de inspeção do serviço oficial, imediatamente identificados pelos selos, que podem ser federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM).
Na cadeia leiteira, o zootecnista atua no manejo nutricional de rebanhos leiteiros, garantindo uma alimentação balanceada para um leite de qualidade e rico em nutrientes. Ele também trabalha com bem-estar animal para a melhoria da qualidade das áreas de sombra e ventilação onde as vacas ficam confinadas. Por meio do conhecimento e da atuação do zootecnista, é possível reduzir o estresse e aumentar a produtividade leiteira do animal, com a diminuição do seu gasto energético. As competências do zootecnista estão estabelecidas no artigo 3º da Lei n. 5.550/1968, bem como na Resolução CFMV nº 1.453/2022.
Produção e consumo no Brasil
Dados publicados no site do Ministério da Agricultura e Pecuária , mostram o Brasil como o terceiro maior produtor mundial de leite, com mais de 34 bilhões de litros por ano. O item é produzido em 98% dos municípios brasileiros, predominantemente, em pequenas e médias propriedades, empregando perto de 4 milhões de pessoas.
Dados de “Our World in Data” indicam que o consumo de leite no Brasil, no ano de 2019, foi de 138,99 kg per capita.
A cadeia produtiva do setor é bem estruturada, com a participação ativa de médicos-veterinários, zootecnistas e outros profissionais especializados.Juntos, eles desempenham um papel fundamental na garantia da sanidade do rebanho leiteiro, no controle de qualidade e na implementação de boas práticas de produção, contribuindo para a excelência dos produtos lácteos brasileiros.
Contribuição;
Comissão Nacional de Tecnologia e Higiene Alimentar (CONTHA)
O Censo Agro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a Paraíba é o maior produtor de leite de cabra do Brasil com uma produção de 5,627 milhões de litros de leite por ano e um rebanho caprino de 19.397 cabeças. Segundo dados da pesquisa, 72% do total de leite de cabra produzido é comercializado, gerando um faturamento de R$ 7,6 milhões. Taperoá e Sumé são os municípios que mais produzem e despontam no ranking nacional no primeiro e terceiro lugar, respectivamente.
Nesta quinta-feira (1º), Dia Mundial do Leite, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) destaca a importância dos profissionais da veterinária e zootecnia para fortalecer o setor, além da atuação para a segurança no consumo e cuidados com os animais.
O médico-veterinário contribui para a garantia da qualidade e da inocuidade dos produtos, assegurando que foram cumpridas todas as normas regulamentares para produção e comercialização até chegar à mesa do consumidor. Ele atua no controle de doenças que podem afetar a qualidade do produto, além de orientar o produtor rural em todas as etapas de produção, ajudando a garantir um produto de qualidade e livre de possíveis enfermidades.
Já o zootecnista atua no manejo nutricional de rebanhos leiteiros, garantindo uma alimentação balanceada para um produto de qualidade e rico em nutrientes. Ele também trabalha com bem-estar animal para a melhoria da qualidade das áreas de sombra e ventilação onde as vacas ficam confinadas. Por meio do conhecimento e da atuação do zootecnista, é possível reduzir o estresse e aumentar a produtividade leiteira do animal, com a diminuição do seu gasto energético.
Legislação – De acordo com a Lei nº 5.517/1968 e a Resolução CFMV nº 1.475/2022, a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização são práticas privativas do médico-veterinário. Além disso, é necessária a presença desse profissional como responsável técnico (RT) e a inscrição do estabelecimento no CRMV do estado. Isso significa que os alimentos de origem animal e seus derivados encontrados nas gôndolas dos supermercados passaram por algum tipo de inspeção do serviço oficial, imediatamente identificados pelos selos, que podem ser federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM).
Na cadeia leiteira, o zootecnista atua no manejo nutricional de rebanhos leiteiros, garantindo uma alimentação balanceada para um leite de qualidade e rico em nutrientes. Ele também trabalha com bem-estar animal para a melhoria da qualidade das áreas de sombra e ventilação onde as vacas ficam confinadas. Por meio do conhecimento e da atuação do zootecnista, é possível reduzir o estresse e aumentar a produtividade leiteira do animal, com a diminuição do seu gasto energético. As competências do zootecnista estão estabelecidas no artigo 3º da Lei n. 5.550/1968, bem como na Resolução CFMV nº 1.453/2022.
Dados – Com relação à comercialização do leite de cabra, a Paraíba também está no primeiro lugar no ranking nacional: do total produzido, 4,059 milhões foram comercializados. O destaque fica por conta dos municípios de Amparo, que ocupa o primeiro lugar, com 652 mil litros vendidos; Monteiro em segundo, com 604 mil litros vendidos, e Sumé em terceiro, com 476 mil litros.
Outros municípios paraibanos que se destacam na produção do leite de cabra são: Parari (242 mil litros), Prata (209 mil litros), Cabaceiras (208 mil), Zabelê (182 mil litros) e Boqueirão (160 mil litros). Na comercialização também se destacam Parari, Prata, Zabelê, São Sebastião do Umbuzeiro, Taperoá, São Domingos do Cariri, Cabaceiras e Coxixola.
Dia do leite – A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em 2001, para que a importância do leite fosse reconhecida em todo o mundo como um alimento de alto valor biológico, sendo considerado o mais completo para o homem, principalmente nos primeiros estágios de vida.
Contribuição: Comissão Nacional de Tecnologia e Higiene Alimentar (CONTHA)
Se você é dono de um cachorro, provavelmente já presenciou aquele momento em que o pet sai correndo desenfreadamente pela casa ou parque, pulando e girando no ar. Esse comportamento, conhecido como “zoomie”, pode ser caracterizado como um episódio de picos de energia que deixa os animais em um estado de alta atividade.
O zootecnista e doutor em comportamento animal, o secretário-geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) Tarsys Veríssimo, explica que “zoomie” é um termo técnico, usado por profissionais e que é um comportamento muito comum entre os animais. “O zoomie é muito mal compreendido pelos tutores, que associam esses comportamentos a episódios de loucura ou euforia e não conseguem entender o motivo pelo qual esses comportamentos são apresentados”, declarou.
Tarsys destaca ainda que esse comportamento pode ser considerado normal se não ocorrer com frequência elevada e em ambientes incomuns. Ademais, esse comportamento pode acontecer de diferentes formas em cada animal, visto que cada indivíduo possui características e temperamentos divergentes uns dos outros.
“Existem alguns gatilhos que iniciam os “zoomies”. Geralmente, acontece quando os animais passam muito tempo isolados e, quando o tutor chega em casa, o comportamento é disparado”, destacou o zootecnista.
Cuidado
Embora os zoomies sejam divertidos de assistir, é importante lembrar que o comportamento deve ser supervisionado para evitar que o animal se machuque ou cause danos ao meio ambiente ao redor. O profissional alerta ainda para que o tutor certifique-se de que o espaço em que o animal está é seguro e livre de objetos que possam ser derrubados ou quebrados.
Além disso, o quadro também pode ser um sinal de que o pet precisa de mais atividades físicas e mentais em sua rotina diária. “Certifique-se de que seu animal está recebendo exercícios adequados e estímulo mental para evitar comportamentos destrutivos e problemas de saúde”, orienta o profissional.
As Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) poderão contar com médico-veterinário. O novo modelo foi lançado através Portaria GM/MS 635/2023 e assegura que as unidades terão profissionais de diferentes áreas, podendo o responsável pela saúde do animal ser incluído em uma equipe.
A eMulti surge em substituição ao Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf) e deve fortalecer o cuidado multiprofissional na Atenção Primária. A expectativa é que quatro mil equipes voltem a se organizar para o atendimento em todo o país.
Para o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba, José Cecílio, a iniciativa marca um avanço para a saúde pública e também no reconhecimento do médico-veterinário como profissional necessário no sistema público.
“Já há o entendimento que a saúde animal é sinônimo de saúde pública, e agora poder contar com esses profissionais na porta de entrada do sistema público de saúde vai facilitar o acesso aos médicos-veterinários e consequentemente fortalecer medidas de controle de doenças, bem-estar animal e educação e conscientização da população”, pontuou.
Saúde única- As Ações de Saúde Única pelo médico-veterinário são exercidas desde o início da Medicina Veterinária, prevenindo, controlando ou erradicando doenças garantindo a saúde animal e a qualidade e inocuidade dos alimentos de origem animal para a população. É importante lembrar que a saúde dos animais e o meio ambiente dependem em grande parte das atividades humanas e que ambos também determinam a saúde humana.
Equipe – Além do médico-veterinário, as equipes poderão contar com arte educador, assistente social, farmacêutico clínico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico acupunturista, cardiologista, dermatologista, endocrinologista, geriatra, ginecologista, hansenologista, homeopata, infectologista, pediatra, psiquiatra, nutricionista, profissional de Educação Física na Saúde, psicólogo, sanitarista e terapeuta ocupacional.
O cachorro mais velho do mundo completou 31 anos este mês. Bobi é um cão da raça portuguesa Rafeiro do Alentejo e foi reconhecido pelo Guinness World Records como o mais longínquo. A expectativa de vida de um cão varia de 10 a 13 anos. O pet impressionou a todos pela sua boa condição de saúde e o fato viralizou na imprensa e nas redes sociais, com muitos tutores externando o desejo de ter um animal de estimação muitos anos ao seu lado.
O médico-veterinário Altamir Costa, conselheiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), destacou que o segredo da longevidade em animais está ligado a um conjunto de fatores, entre eles: vacinação, proteção antiparasitária, visitas periódicas ao veterinário, alimentação adequada e carinho e proteção.
“O número de animais idosos tem crescido bastante nas casas dos brasileiros e isso se deve a diversos fatores, entre eles um crescimento da associação de ciência e tecnologia que se volta para preservação de doenças, tratamento e cura de patologias”, destacou.
Altamir Costa afirma que um animal bem vacinado, com proteção antiparasitária tende a ser mais longevo, porque tem menos doenças. “A criação desses animais também mudou. Há alguns anos era comum a gente vê animais criados nos quintais presos em correntes, soltos nas ruas. Hoje com a adoção de um bem-estar animal mais voltado para o tratamento e o cuidado desse pet como um membro da família, ele passou a habitar mais os lares das pessoas”, disse.
Além desse cuidado mais intenso, com o convívio diário com o pet se consegue perceber mais rapidamente diferença de comportamento, feridas e problemas que podem ser tratados e que antigamente não era devido a essa falta de contato diário. “Outro fator importante é uma alimentação apropriação feita com rações de qualidade e alimentação natural, sempre com a indicação de veterinário”, afirmou.
Festa para Bobi – Para festejar os seus 31 anos, Bobi ganhou uma festa de aniversário com mais de 100 pessoas na sua casa em Conqueiros, zona rural de Portugal. No cardápio, carnes e peixes locais com direito a um extra para o aniversariante, que se alimenta de comida humana. A comemoração ainda contou com a apresentação de um grupo de dança, compondo uma tradicional festa portuguesa. Ele tem problemas de visão e mobilidade, passa bastante tempo no quintal ou dormindo.
Gato mais velho – Já o título de gato mais velho do mundo está para mudar. Atualmente, pelo Guinness World Records, o gato mais velho do mundo tem 27 anos, mas uma gatinha britânica está pondo em questão o recorde. A gata Rosie está com sua tutora desde 1991, e seu aniversário de 32 anos será no dia 1° de junho. A rotina de Rosie se resume a comer, dormir, usar a caixa de areia.
Confira alguns cuidados para garantir o bem-estar e prolongar os anos de vida dos animais:
1 – Mantenha as vacinas sempre em dia;
2 – Mensalmente renove os medicamentos contra pulga e carrapato e dê a medicação contra vermes no tempo adequado;
3 – Mantenha uma rotina de exercícios;
4 – Respeite o tempo de descanso deles;
5 – Ofereça uma alimentação saudável e de qualidade;
6 – Leve seu bichinho para consultas veterinárias periódicas;
7 – Fique atento e cuide dos dentes;
8 – Ofereça carinho e atenção.