O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou nesta segunda-feira (17) de uma nova reunião com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) para debater a Resolução 593 do Mapa que desobriga a realização de exame de mormo em equídeos.
O Conselho se posicionou contra a eliminação da exigência de exames de mormo para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) e orienta que o Governo da Paraíba mantenha a exigência, uma vez que o estado tem focos da doença.
Presenças – O encontrou contou ainda com representantes do Ministério da Agricultura, Universidade Federal da Paraíba, Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Associação Brasileira de Vaquejada, Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha e outras entidades do Setor de Equídeos.
Sobre a doença – O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. É considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.
Os sintomas incluem febre, tosse e corrimento nasal, além de prostração e dispnéia. Na fase final da doença, a broncopneumonia leva o animal à morte por insuficiência respiratória.
A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) se posicionou contra a eliminação da exigência de exames de mormo para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para equídeos.
O presidente da entidade de classe, José Cecílio, se reuniu com representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca e defendeu que no Estado a exigência seja mantida, uma vez que a região Nordeste ainda apresenta casos da doença. Também participaram da conversa a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) e a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ).
A mudança veio através da Portaria 593 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que traz a nova legislação sobre a doença, dentro do âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). A nova norma altera e revoga artigos da Instrução Normativa nº 06/2018.
José Cecílio, que é veterinário de animais de grande porte, explicou que com a resolução não será mais necessária a realização de testagem de animais sem sintomas que estiverem em trânsito para participação em eventos.
“Primeiro é bom destacar que não existe tratamento nem vacina para mormo. Um ponto que agrava o problema, é que podemos ter casos assintomáticos e isso representa um perigo para a região Nordeste que tem focos da doença, colocando em risco a saúde dos animais, a saúde humana e a realização de eventos agropecuários, interferindo no emprego e na renda de muitas pessoas”, destacou.
Recomendações – O CRMV-PB recomenda que a Paraíba mantenha a testagem e a obrigatoriedade do exame negativo para mormo, tanto para o trânsito quanto para a participação em eventos de equinos.
A entidade recomenda a realização de ações educativas e a adoção de algumas medidas como comprar animais com exames negativos para mormo, realizar quarentena de animais recém-chegados, fazer exames periódicos e só participar de evento fiscalizado.
Sobre a doença – O mormo, popularmente conhecido como lamparão ou farcinose, é uma doença fatal e contagiosa que atinge os equídeos (cavalos, mulas, burros e jumentos), causada por bactéria. É considerado uma zoonose, ou seja, pode ser transmitido ao ser humano.
Os sintomas incluem febre, tosse e corrimento nasal, além de prostração e dispnéia. Na fase final da doença, a broncopneumonia leva o animal à morte por insuficiência respiratória.
A transmissão acontece pelo contato entre animais, ingestão de água e alimentos contaminados, inalação ou contato com materiais contaminados, como freio, bebedouro, comedouro, entre outros.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) parabeniza o curso de Medicina Veterinária do IFPB, campus de Sousa, pelo brilhante desempenho no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), obtendo nota máxima na avaliação realizada pelo Ministério da Educação (MEC).
Os cursos são avaliados com notas de 1 a 5, sendo 5 a nota máxima concedida pelo Ministério. Os cursos que atingem o conceito 5, como é o caso de Medicina Veterinária do IFPB, são considerados cursos de excelência, funcionando como referência para os demais cursos da mesma área.
A atual gestão do CRMV-PB tem constantemente se preocupado com a qualidade dos cursos de Medicina Veterinária do Estado que já totalizam 12, sendo três públicos e privados. Através da Comissão de Educação da Medicina Veterinária, o Conselho tem feito um trabalho junto aos coordenadores de cursos visando auxiliar na melhoria da qualidade dos cursos e na implementação das novas diretrizes curriculares.
O curso de Medicina Veterinária do Campus Sousa iniciou suas atividades em 2010, quando passou a ser ofertado na fazenda-escola de São Gonçalo. O curso faz parte das áreas de Ciências Agrárias e da Saúde, desenvolvendo atividades ligadas à Produção Animal, à Produção de Alimentos, à Saúde Animal, à Saúde Pública e Saúde Ambiental. O curso tem duração de 10 semestres.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta segunda-feira (10), a 281ª Sessão Plenária Ordinária para analisar pautas de natureza administrativa e temas de interesse da classe. Durante a reunião, teve análise, apreciação, discussão e votação pelo plenário dos processos de inscrições de pessoas físicas e jurídicas no âmbito do CRMV-PB, além de registros de eventos.
Entre os temas abordados por diretores e conselheiros, esteve a Portaria nº 593 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que traz as novas diretrizes gerais sobre mormo no território nacional.
O mormo é uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta principalmente equídeos, e está na lista de doenças de notificação obrigatória da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O período de incubação da doença varia de alguns dias a vários meses e a principal forma de infecção é através da ingestão de água ou alimento contaminado. É considerada uma doença ocupacional rara em seres humanos.
Dados da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) mostram que cerca de 60% das doenças encontradas em humanos são resultado de doenças dos animais, que são transmitidas para humanos. Já o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) aponta que todos os anos, cerca de dois milhões de pessoas, principalmente de países de baixa e média renda, morrem devido a doenças zoonóticas negligenciadas. Raiva, febre maculosa e leptospirose estão entre as mais comuns, que podem trazer diversos transtornos e até mesmo levar à morte.
Nesta quinta-feira (6), Dia Mundial das Zoonoses, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) destaca a importância dos veterinários e zootecnistas no combate à proliferação dessas enfermidades que afetam animais e humanos e podem provocar danos a economia, problemas de saúde e até levar a morte.
O conselheiro do CRMV-PB e médico-veterinário, Wilson Wouflan Silva, explica que as enfermidades de caráter zoonótico são causadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Assim, a transmissão pode acontecer de forma direta, por contato físico, alimentos, objetos contaminados e por vetores biológicos, como mosquitos e carrapatos.
Entre as viroses mais comuns e conhecidas, o veterinário destaca a raiva. Ela é transmitida principalmente por meio da mordida ou arranhão de um animal infectado e leva à morte em quase 100% dos casos. Já a leptospirose é transmitida pela urina do rato contaminado com a bactéria ‘leptospira’. A febre maculosa, zoonose que ganhou repercussão nacional recentemente, é disseminada pela larva do carrapato estrela.
“O manual de vigilância, prevenção e controle de zoonoses do Ministério da Saúde aponta que as ações de prevenção de zoonoses devem ser executadas de forma temporária ou permanente, dependendo do contexto epidemiológico. Nesse contexto, o médico-veterinário é o profissional que pode atuar nos pilares da saúde pública, promovendo o controle e prevenção das doenças”, ressaltou.
Prevenção – Além da vacinação animal, Wilson Wouflan Silva destaca medidas como educar e conscientizar a comunidade sobre a prevenção de zoonoses, assim como ações de manejo ambiental para controlar ou eliminar vetores e roedores.
Dados – A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma existir mais de 200 tipos de zoonoses. Em todo o mundo, as zoonoses respondem por 62% da Lista de Doenças de Notificação Compulsória; 60% dos patógenos reconhecidos (vírus, bactérias, protozoários, parasitas e fungos) e 75% das doenças emergentes.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) encaminhou ofício à Prefeitura do Município de Santa Rita solicitando a adequação do salário oferecido a médico-veterinário no concurso público que a gestão vai realizar. O edital nº 01/2023 traz uma remuneração de R$ 1.580 com acréscimo de produtividade SUS no valor de R$ 800, com carga horária de 40h semanais.
CRMV-PB destaca, no ofício assinado pelo presidente José Cecílio, que a remuneração oferecida está em desencontro com a Lei 4950-A/66, que dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária, fixando salário-base mínimo de seis vezes o maior salário-mínimo, que atualmente é de R$ 1.320.
Anteriormente, o CRMV-PB já obteve decisões judiciais determinando a adequação de edital de concursos públicos de outros municípios quanto à remuneração do cargo de médico-veterinário, a exemplo de Coremas e Alagoa Nova.
“A atuação do médico-veterinário é de fundamental importância para a saúde animal e humana. São profissionais que desempenham um papel imprescindível e não podemos deixar que eles sejam desvalorizados. Nós estamos solicitando a adequação salarial e esperamos que a gestão de Santa Rita cumpra o que estabelece a lei”, disse José Cecílio.
Os integrantes da diretoria do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) José Cecílio (presidente), Adriano Fernandes (vice-presidente) e Tarsys Veríssimo (secretário-geral) participaram da eleição da nova composição do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) para a Gestão 2023-2026, nesta terça-feira (4), em Brasília.
A Paraíba terá o seu representante no CFMV. O médico-veterinário Adriano Fernandes foi eleito conselheiro federal. “Essa é uma demonstração de força do nosso Estado, mostrando que temos poder de articulação. Também teremos a oportunidade de participar de debates nacionais e nos posicionar em defesa dos veterinários e zootecnistas paraibanos”, disse o presidente José Cecílio.
Adriano Fernandes comemorou a conquista e destacou que é importante para a Paraíba ocupar este espaço. “Todas as decisões sobre a nossa profissão passam pelo Conselho Federal e agora teremos voz ativa. Fico grato e honrado pela confiança que foi depositada na nossa chapa”, comentou.
O resultado da eleição foi de 68 votos para a Chapa 1 “Uma visão para o futuro” e 10 nulos. A médica-veterinária Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida foi eleita e será a primeira mulher a presidir o Conselho Federal de Medicina Veterinária.
Perfil – Adriano Fernandes é médico-veterinário formado pela UFPB, mestre em Ciências Veterinárias pela UFRPE (2002); e doutor em Ciências Veterinária pela UFRPE (2009). É professor da disciplina Patologia Clínica Veterinária (UFCG) e ministrou a disciplina Radiologia Veterinária e Anatomia Veterinária (UFERSA, antiga ESAM). Atualmente é vice-presidente do Conselho e presidente da Comissão de Educação da Medicina Veterinária do CRMV-PB.
Veja os nomes que vão compor a Gestão 2023-2026 do CFMV
Diretoria Executiva
Presidente – Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida – CRMV-BA nº 1130
Vice-presidente – Romulo César Spinelli Ribeiro de Miranda – CRMV-RJ nº 2773
Secretário-Geral – José Maria dos Santos Filho – CRMV-CE nº 0950
Tesoureiro – Marcus Vinicius Oliveira Neves – CRMV-SC nº 3355
Conselheiros Efetivos
Francisca Neide Costa – CRMV-MA nº 0539
Francisco Edson Gomes – CRMV-RR nº 0177
Mitika Kuribayashi Hagiwara – CRMV-SP nº 0521
Raimundo Alves Barrêto Júnior – CRMV-RN nº 0307
Roberto Renato Pinheiro da Silva – CRMV-MT nº 1364
A médica-veterinária Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida será a primeira mulher a presidir o Conselho Federal de Medicina Veterinária. A eleição para a Gestão 2023-2026 do CFMV foi realizada hoje (4), das 9h às 15h, na sede do conselho, em Brasília. Ana Elisa liderou a Chapa 1, denominada Uma Visão para o Futuro, que acabou constante no pleito como única participante, devido ao indeferimento do registro da chapa concorrente.
Votaram presidentes e vice-presidentes (delegados-natos) e delegados eleitos (um de cada unidade da Federação), representando os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária que atenderam às exigências descritas no Ofício Circular 48/2023, enviado aos presidentes em 5 de maio deste ano. Ao todo, a Chapa 1 recebeu 68 votos, de um total de 78, e será empossada no dia 15 de dezembro deste ano, com mandato até dezembro de 2026.
“Já somos maioria na profissão, nada mais natural que em algum momento uma mulher se tornasse presidente do CFMV. É uma honra ocupar esse lugar e tenho consciência da responsabilidade que assumo, perante os colegas e a sociedade. Temos o desafio de apoiar os regionais para que cumpram com excelência sua missão maior, que é a fiscalização do exercício profissional”, afirmou a presidente eleita.
Pós-resultado
Após a declaração do resultado, o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida e a presidente eleita juntaram-se na mesa ao presidente da Comissão Eleitoral Federal, médico-veterinário Luiz Carlos Rodrigues Cecílio, e ao presidente da mesa eleitoral, Eder Rodrigo Carvalho. Cavalcanti agradeceu pelo trabalho de ambos, bem como aos funcionários do conselho, aos eleitores e fez uma especial menção à equipe jurídica do federal, devido à sua atuação em prol da melhoria da qualidade do ensino, o que lhe rendeu processos na Justiça.
“Muito me orgulha, hoje, ter a Ana aqui ao meu lado, eleita presidente. Respondi a seis processos e me orgulho de ter respondido a seis processos contra este ensino EaD para a Medicina Veterinária”, afirmou ele, que lembrou também a implementação do Sistema Unificado de Administração de Processos (Suap) nos conselhos e garantiu que seus planos, após 15 de dezembro, se resumem a pescar na praia, na cidade de Peruíbe (SP).
Emocionada, Ana Elisa fez um discurso de dez minutos, em que renovou os agradecimentos feitos pelo atual presidente e agradeceu os 87% de votos recebidos pela chapa, bem como aos 15 colegas que compõem a chapa. “Hoje os senhores fizeram história, pois pela primeira vez, em 55 anos de existência, uma mulher foi eleita para conduzir a presidência do Conselho Federal de Medicina Veterinária e assumir toda a responsabilidade que esse honroso cargo traz”, declarou ela, que também exaltou o aprendizado conquistado como vice-presidente, ao lado de Cavalcanti.
Ao final, a médica-veterinária conclamou a união: “A partir de hoje, não temos mais disputa. Vamos todos juntos construir um novo futuro para o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, para a Medicina Veterinária e a Zootecnia brasileiras. Com os 15 colegas que me acompanham nessa missão, reafirmamos em público o compromisso de fazer uma gestão participativa, com articulação institucional, fortalecimento e inovação dos processos, buscando sempre a valorização das nossas profissões. Os desafios são muitos e estamos preparados para enfrentá-los”, disse Ana Elisa.
A voz embargada de Cecílio, por vezes até falha, resume o que foi desempenhar o papel de presidente da CEF nesse processo eleitoral. “Uma função bastante cansativa e estressante. Passei dias estudando a legislação que rege o processo. Agradeço aos colegas que me apoiaram de forma contundente na comissão eleitoral e agora, na mesa. Quero parabenizar a Dra. Ana Elisa, que é uma pessoa por quem eu tenho todo respeito, e que chegou ao topo da carreira como presidente do conselho federal”, comentou.
Quem é Ana Elisa?
Primeira mulher a compor a Diretoria Executiva do CFMV, Ana Elisa tem longa atuação como professora e liderança política da Medicina Veterinária. Foi secretária-geral e, por dois mandatos, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA). Atualmente, é a vice-presidente do federal, o que a faz estar presente no Sistema há exatos 20 anos.
Formada pela Universidade Federal da Bahia, é professora titular de Anatomia no mesmo curso e instituição em que se formou. Muito ligada à família, é casada há mais de 40 anos, mãe de um casal de filhos e avó de três netos. Quando eleita vice-presidente, em 2020, a médica-veterinária foi entrevistada pela Revista CFMV nº 87 – clique e conheça mais sobre ela.
Veja os nomes que vão compor a Gestão 2023-2026 do CFMV
Diretoria Executiva Presidente – Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida – CRMV-BA nº 1130
Vice-presidente – Romulo César Spinelli Ribeiro de Miranda – CRMV-RJ nº 2773
Secretário-Geral – José Maria dos Santos Filho – CRMV-CE nº 0950
Tesoureiro – Marcus Vinicius Oliveira Neves – CRMV-SC nº 3355
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta sexta-feira (30), a solenidade de entrega de carteiras para novos veterinários. Antes, foi ministrada a palestra ‘Bem-Estar Animal e Direito Agropecuário para Veterinários e Zootecnistas’ pelo assessor jurídico da Faepa, especialista em Direito Processual e Público e membro da Academia Brasileira de Direito do Agronegócio, João Andrade.
A solenidade foi conduzida pelo vice-presidente Adriano Fernandes e contou com a participação Tarsys Veríssimo, secretário-geral do Conselho. Adriano falou sobre o Sistema CFMV/CRMV, que é uma autarquia federal e tem como funções: fiscalizar o exercício profissional, servir de órgão de consulta, julgar e aplicar penalidades disciplinares aos infratores, supervisionar e disciplinar as atividades relativas à profissão e promover o bem-estar da sociedade.
O vice-presidente destacou o artigo quinto da Lei 5.517/68, que estabelece as funções privativas do médico-veterinário e afirmou que essas atribuições servem para proteger a sociedade e devem ser defendidas. “Tudo que afronte a legislação, os profissionais têm a obrigação de denunciar”, disse.
Outro ponto abordado na solenidade foi a importância do Código de Ética da profissão. “Ele é um instrumento normativo referencial para o exercício da profissão. Lá estão os direitos e deveres. Nós devemos conhecê-lo e segui-lo”, afirmou.
Palestra – Durante a palestra ‘Bem Estar Animal e Direito Agropecuário para Veterinários e Zootecnistas’, João Andrade destacou que o bem-estar animal é um ativo econômico e ter selos que assegurem este tipo de produção agrega valor ao produto.
O consultor jurídico falou ainda sobre as cinco liberdades fundamentais dos animais que são: estar livre de sede, fome e má-nutrição; de dor e doença; desconforto; de expressar o comportamento natural da espécie; e de medo e de estresse.
“Atualmente é impensável a nossa produção chegar a outros países sem levar em conta o bem-estar animal e ativo social”, disse. O palestrante falou também sobre a legislação e a área de atuação para veterinários e zootecnistas dentro do setor agropecuário.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) lamentou, nesta quarta-feira (28), a morte do médico-veterinário José de Arimatéia Serafim Pereira, vítima de um infarto, em João Pessoa.
“Lamentamos profundamente a morte do médico-veterinário José Arimatéia, um excelente profissional e cumpridor de suas obrigações. Nesse momento de dor e consternação, o CRMV-PB deixa os mais profundos votos de pesar ao filho, o médico-veterinário Lucas Barbosa, aos familiares, parentes e amigos”, disse o presidente José Cecílio.
José de Arimatéia é natural de Remígio e se formou no curso de Medicina Veterinária em Patos na década de 1990. Atuou desde então em João Pessoa, com uma clínica instalada no bairro do Cristo Redentor e atualmente com uma clínica no bairro do Bessa, ambos na Capital. Ele deixa a mulher e dois filhos.