Paraíba tem 80,5 mil cachorros e gatos abandonados e conta com 11 projetos de controle populacional no CRMV-PB
Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a Paraíba tem cerca de 80,5 mil cachorros e gatos em situação de rua. O cálculo é feito a partir da projeção da instituição de que há um animal para cada cinco habitantes no país, e desse número, 10% se encontram em situação de abandono. Em todo Brasil, seriam mais de 30 milhões de animais nessa condição e 200 milhões em todo o mundo. A Holanda, país da Europa ocidental, conseguiu zerar o número de cachorros vivendo na rua.
Neste sábado (19), Dia Internacional do Animal Abandonado, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) chama atenção para a importância das ações de controle populacional de cães e gatos e destaca o trabalho desenvolvido por projetos no estado. O presidente do CRMV-PB, o médico-veterinário José Cecílio, ressalta que as ações colaboram com a redução da natalidade sem agredir os direitos e bem-estar animal. Ele destaca que o Estado conta com onze projetos deste tipo em funcionamento e outros que aguardam aprovação do Conselho.
“Em muitos casos, os problemas relativos ao abandono e maus-tratos a animais são agravados pela falta de esclarecimento das pessoas com relação à responsabilidade envolvida na posse de um animal. Esse é um dia importante para abordarmos o tema e conscientizar a população para a questão da adoção e suas implicações”, comentou.
O abandono de animais é crime de maus-tratos, segundo a Constituição Federal e a Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98. A legislação vale para animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos, de pequenos, médios ou grande porte e prevê detenção de três meses a um ano e multa para quem pratica atos contra quaisquer tipos de animais. Uma nova Lei (14.064/2020), que ficou conhecida como Lei Sansão, aumentou a pena para quem maltratar cães e gatos: 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda.
Projetos – Na Paraíba, onze projetos desenvolvem ações para garantir o controle populacional e evitar o aumento do abandono nas cidades. Eles funcionam em municípios como João Pessoa, São José da Lagoa Tapada, São Bento, Guarabira, Alhandra, Sumé, Cabedelo, Boa Vista, Campina Grande, Congo e Bonito de Santa Fé, através da castração, da prática de esterilização cirúrgica e ações educativas divulgando o conceito de posse responsável.
O presidente da Comissão Regional de Pequenos Animais do CRMV-PB, Altamir Costa, explica que a implantação de projetos de controle populacional de animais deve seguir as resoluções do CFMV 1.275/2019 e 962/2010. Ele lembra que os projetos precisam da aprovação do plenário do Conselho, devem ser renovados anualmente e obrigatoriamente devem ter um médico-veterinário como responsável técnico (RT). “O RT deve promover a gestão da qualidade dos procedimentos em todas as suas etapas: limpeza, qualidade e validade dos medicamentos e outros insumos, gerenciamento de resíduos, procedimentos anestésicos e cirúrgicos, entre outros”, disse.
Foram ações como essas que fizeram a Holanda zerar a quantidade de cachorros que vivem na rua. A medida fez parte de uma política pública nacional, que incluiu ainda criação de leis de proteção animal rígidas, fiscalização atuante, programa de identificação dos pets com uso de microchip e programa de conscientização e educação, com estímulo à adoção.
Abandono – São vários os motivos pelos quais as pessoas decidem abandonar um animal. Entre as causas estão: problemas financeiros; falta de tempo para interagir; gestações indesejadas; doenças; idade; nascimento de um filho; mudança de residência ou comportamento indesejado.
Denúncia – Caso verifique uma situação de abandono de animal, o correto é denunciar. Se for situação flagrante ou emergência disque 190 ou procure uma Delegacia de Polícia. Certifique-se que a denúncia é verdadeira. Denúncia falsa é crime, conforme Código Penal Brasileiro.

                                                                    
                                                                    
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB) realizou, nesta quinta-feira (17), a sua 282ª Sessão Plenária para debater assuntos administrativos e temas de interesse da classe.




                                                                    
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) participou, nesta quarta-feira (16), juntamente com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria de Estado da Defesa Agropecuária, Polícia Militar Ambiental e Cavalaria da Polícia Militar e de uma fiscalização educativa em uma feira de cavalos que acontece às margens da BR-230, em Campina Grande.
 
                                                                    
Agosto é conhecido como o mês do cachorro louco. Mas, se você pensa que a expressão é uma daquelas “lendas urbanas”, entenda por que essa má fama surgiu e o que levou autoridades em saúde no mundo a aproveitar o período para a realização de campanhas de imunização contra a raiva canina. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) faz um alerta sobre a doença e os cuidados que se deve ter com humanos e com os animais.
                                                                    
A leishmaniose está entre as dez principais doenças tropicais negligenciadas, com mais de 12 milhões de pessoas infectadas, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde. O Brasil é um dos três países que mais notificaram casos no mundo: a doença do tipo viceral afeta mais de 3.500 pessoas anualmente e, para cada humano afetado, a estimativa é que haja 200 cães infectados, segundo o Ministério da Saúde.
                                                                    
Você sabia que o médico-veterinário é um dos responsáveis pelo sucesso do tratamento por meio da equoterapia? Um profissional cuja atuação é essencial, mas muitas vezes passa despercebido. Ele é o guardião da saúde e bem-estar dos cavalos que operam como verdadeiros parceiros nessa jornada de cura.
                                                                    
Com tamanhos, pesos e cores variados, os vira-latas são os queridinhos dos brasileiros. O PetCenso 2021 revelou que os cães sem raça definida lideram a preferência dos brasileiros com 40% de favoritismo, seguido por shih-tzu (12%), yorkshire terrier (5%) e poodles e spitz alemães (4%). Já entre os gatos, a liderança é quase que absoluta: 98% preferem os mestiços, seguido do azul russo (0,4%), gato-de-bengala (0,3%) e siamês (0,2%).
                                                                    
Certamente você já ouviu ou até falou a frase ‘o cão é o melhor amigo do homem’. Neste domingo (30), Dia da Amizade, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) destaca a relação entre cachorros e seus tutores, mostra os cuidados e afirma que animais e humanos precisam de limites para que esta relação seja segura e saudável. 
                                                                    
A esporotricose, também conhecida como “doença do jardineiro” e “doença da roseira”, é uma zoonose que coloca em risco a saúde dos animais e dos seres humanos. O gato é mais exposto à doença, mas ela pode ocorrer em cães e outros animais. Regiões tropicais e subtropicais têm maior incidência de casos de esporotricose, pois o fungo precisa de umidade aliado às altas temperaturas para se replicar.
                                                                    
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, voltou a defender durante o Festival de Leite de Cabra de Coxixola e da reunião do Fórum Estadual de Secretários e Secretárias Municipais de Agricultura da Paraíba (Fessagri) a exigência de exames de mormo para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para equídeos. Uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desobriga a realização de exame. 







