II Seminário Muniz de Aragão celebra Dia da Medicina Veterinária Militar com programação variada
Palestras, premiação e lançamento de uma revista sobre o tema marcaram o 17 de junho, Dia da Medicina Veterinária Militar. O principal evento da data foi o II Seminário Muniz de Aragão, em um hotel de Brasília, realizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em parceria com os conselhos regionais de Rio de Janeiro (CRMV-RJ), Minas Gerais (CRMV-MG) e São Paulo (CRMV-SP).
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O evento foi transmitido, ao vivo, pelo canal do YouTube do CFMV, a partir das 8h30. Congregou seis palestras proferidas por médicos-veterinários militares das Forças Armadas, o lançamento da Revista da Medicina Veterinária Militar e a solenidade de entrega das comendas Muniz de Aragão 2020 e 2021 – premiação concedida pelo CFMV, cuja proposta surgiu durante o primeiro seminário, realizado dois anos atrás, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ). Os premiados foram, respectivamente, o coronel Francisco Augusto Pereira dos Santos e o tenente-coronel José Roberto Pinho de Andrade Lima, ambos do Exército Brasileiro.
Foi também entregue, ao médico-veterinário Cláudio Roberto Madruga, a medalha referente à edição 2019 do Prêmio Paulo Dacorso Filho. Outorgado ao profissional que tenha prestado relevantes serviços à ciência veterinária e ao desenvolvimento agropecuário do país, a premiação é anual, porém teve a solenidade adiada devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19.
O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, fez a abertura do evento, durante a qual pediu um minuto de silêncio, em respeito às vítimas fatais da infecção causada pelo novo coronavírus, em especial, aos colegas de profissão. Lembrou a alegria de ter participado do I Seminário Muniz de Aragão, em 2019, do conhecimento adquirido na ocasião e da ideia da comenda direcionada a médicos-veterinários militares. “Percebi ali a importância da Medicina Veterinária no Exército Brasileiro”, afirmou.
Em seguida, convidou o presidente do CRMV-RJ, Rômulo Spinelli, a proferir algumas palavras. Spinelli lembrou que o evento deste ano seria no Rio de Janeiro e foi transferido para Brasília. Foi um pedido do presidente do CFMV, aproveitando a realização da Câmara Nacional de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs, para que as lideranças do Sistema pudessem participar do seminário. “Espero que o próximo volte a ocorrer na Aman, um lugar aconchegante, onde fomos muito bem recebidos”, comentou.
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Lançamento da Revista da Medicina Veterinária Militar
Defesa alimentar e biológica na manhã do II Seminário Muniz de Aragão
Ações contra a covid-19 no II Seminário Muniz de Aragão
Entrega das comendas Muniz de Aragão e do Prêmio Paulo Dacorso 2019
Presidente defende qualidade do ensino
Discursos dos convidados do II Seminário Muniz de Aragão
Apresentações da tarde do II Seminário Muniz de Aragão
Revista CFMV terá edição dedicada à Medicina Veterinária Militar
Lançamento da Revista da Medicina Veterinária Militar
Além das palestras, a manhã de evento teve o lançamento da Revista da Medicina Veterinária Militar, iniciativa do coronel Francisco Augusto Pereira dos Santos. A publicação, em edição única comemorativa, visa fazer um registro de todas as etapas da Medicina Veterinária Militar no Brasil. “Sempre tive vontade de mostrar a nossa história, sem ser no formato de livro. Precisamos sempre lembrar quem abriu caminho para que hoje estejamos aqui”, afirmou.
Defesa alimentar e biológica no II Seminário Muniz de Aragão
A primeira apresentação ficou a cargo da Coronel Beatriz Helena Felício Fuck Telles Ferreira, do Ministério da Defesa. Seu tema, “As ações do médico-veterinário militar na defesa alimentar”, envolve trabalho em ranchos nas unidades militares e operações, muitas vezes, em locais inóspitos.
Ela já havia palestrado no I Seminário Muniz de Aragão, dois anos atrás, e lembrou o histórico das doenças transmitidas por água e alimentos. Frequentemente, segundo gráficos que apresentou, oriundos de uma pesquisa feita nos Estados Unidos, as chamadas DTAs causam mais baixas do que as próprias batalhas. “Essas doenças são negligenciadas, pois, na maioria das vezes, não se procura o serviço de saúde. Até surtos passam despercebidos, na comunidade e em unidades militares”, afirmou.
Beatriz lembrou que a preocupação com o terrorismo alimentar aumentou no mundo após os ataques às Torres Gêmeas, em 2001, e aproveitou para falar sobre o Grupo de Trabalho de Defesa Alimentar do Ministério da Defesa, criado em 2019.
“A Veterinária Alimentar sensibilizou autoridades sobre a necessidade de evitar a contaminação intencional de água e alimentos. É preciso identificar riscos e adotar medidas de prevenção do campo à mesa e criar a cultura em defesa alimentar em todo o efetivo”, alertou, relatando que o GT está concluindo o regulamento de defesa alimentar das Forças Armadas.
No retorno às palestras, foi a vez de a major Jacqueline Roberta Soares Salgado, do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (IDQBRN) apresentar ações de defesa biológica. Ela apresentou como ocorre o treinamento e a atuação dos médicos-veterinários militares em diversos eventos e operações do Exército Brasileiro, lembrando que Marinha e Aeronáutica também possuem seções voltadas à Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN).
“A DQBRN atua em situações de guerra e não guerra, que englobam prevenção e combate ao terrorismo, controle de material tóxico e cooperação com organismos internacionais”, explicou a major, relatando que também atua com outros profissionais na assessoria científica do Itamaraty para a prevenção ao bioterrorismo. “As pesquisas vão além do viés militar”, concluiu, encerrando sua apresentação com uma frase de Ruy Barbosa: “O Exército pode passar 100 anos sem ser usado, mas não pode passar um minuto sem estar preparado”.
Ações contra a covid-19 no II Seminário Muniz de Aragão
A tarde começou com uma apresentação do coronel Francisco Augusto sobre as ações do médico-veterinário militar no combate à covid-19. Em sua palestra, brincou dizendo que a coronel Beatriz e a major Jacqueline abordaram muito do que ele iria falar, mas que isso é normal, pontuando: “No Exército, conseguimos atuar em quase todas as áreas da Medicina Veterinária”.
Destacou que todos os ranchos do Exército passam pelo Programa de Auditoria em Segurança Alimentar (Pasa), que orienta a higidez desses locais, citou o centro de reprodução de equinos, onde há também animais de produção, a Coudelaria de Rincão, em São Borja (RS), os centros de preservação de vida silvestre, que abrigam animais que não puderam ser reintroduzidos na natureza; além de ações de saúde pública no Brasil e no Haiti.
Fora das atividades de rotina, ele atuou na Operação Covid-19, na qual médicos-veterinários contribuíram diretamente para a execução de procedimentos de biossegurança, como no transporte de pacientes com covid-19 entre estados, bem como de usinas e cilindros de oxigênio para suprimento de unidades de saúde. As Forças Armadas também realizaram campanhas de prevenção, como a Marinha, em comunidades ribeirinhas; fizeram distribuição de cestas básicas e desinfecção de espaços públicos . No Rio de Janeiro, abriram postos de vacinação drive-thru para a população. Marinha, Exército e Aeronáutica uniram esforços, segundo Santos. “Toda a operação foi sempre conjunta das três forças”, pontuou o coronel veterinário. voltar ao índice
Entrega das comendas Muniz de Aragão e do Prêmio Paulo Dacorso 2019
Após a palestra, o seminário foi interrompido e o coronel voltou à frente da plateia para receber, das mãos do presidente do CFMV, a Comenda Muniz de Aragão. A outorga é dada anualmente aos médicos-veterinários militares que tenham prestado relevantes serviços à Medicina Veterinária Militar Brasileira e ao fortalecimento da Veterinária Militar. Em reportagem publicada no site do CFMV, em fevereiro, é possível conhecer um histórico de sua carreira como médico-veterinário do Exército Brasileiro, onde atua desde 1989. Atualmente, ele é acadêmico titular da Academia de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro e membro da Comissão Estadual de Saúde Pública Veterinária do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV/RJ).
Em seguimento à solenidade, todos conheceram o vencedor de 2021 da comenda do CFMV: o tenente-coronel baiano José Roberto Pinho de Andrade Lima, professor/pesquisador da Escola Superior de Guerra (ESG), campus Brasília (DF). Ele recebeu a comenda das mãos da vice-presidente do CFMV, Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida, sua conterrânea, a convite de Francisco Cavalcanti.
Graduado em Medicina Veterinária, em 1995, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), o tenente-coronel Lima cursou doutorado em Saúde Pública na mesma instituição, após ter concluído mestrado em Ciências Veterinárias na Universidade de Montreal, no Canadá. O pós-doutorado em Saúde Global e Ambiental, concentrado em Saúde Única, foi realizado na Universidade da Flórida.
Pelo Exército, o oficial participou da missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, como chefe dos intérpretes e oficial de Gestão Ambiental/Vigilância Sanitária do Batalhão Brasileiro da Força de Paz, entre 2009 e 2010. Atuou em várias unidades militares e, desde 2019, integra o Grupo de Trabalho de Defesa Alimentar do Ministério da Defesa.
A solenidade ainda teve a entrega do Prêmio Paulo Dacorso 2019 ao pesquisador Claudio Madruga, cuja homenagem foi adiada, em virtude das restrições impostas pela pandemia da covid-19. Madruga é pesquisador da Embrapa Gado de Corte, no Mato Grosso do Sul, e foi indicado ao prêmio pelo CRMV-MS. Em janeiro deste ano, o site do CFMV fez uma reportagem com o médico-veterinário.
Discursos dos premiados
Em seu discurso de agradecimento, o agraciado de 2020 da comenda Muniz de Aragão manifestou sua satisfação e orgulho. O coronel mencionou, mais de uma vez, aqueles que o precederam, e fez deferência aos colegas indicados. “Qualquer um que estivesse aqui seria merecedor”.
Apesar do tom carregado de emoção, em que lembrou o esforço empreendido em missões que muitas vezes o mantiveram afastado da família, Santos usou o bom humor para contar que está cursando mestrado. “Quem sabe me tornarei o mais velho doutor em Medicina Veterinária?”
Na sequência, o tenente-coronel Lima, vencedor de 2021, manteve o tom leve, dizendo que não teve um ano para se preparar, portanto, não poderia fazer um discurso tão sentimental como o coronel. Com generosidade, agradeceu ao CRMV-BA e ao coronel Marcelo Maia Chiesa, da Escola Superior de Guerra, pela indicação, bem como ao próprio CFMV, por ter escolhido seu nome, entre tantos indicados.
Homenageou ainda Ana Elisa, que foi sua professora na UFBA e, desmentindo a promessa inicial, lembrou com emoção o esforço da mãe, Amélia, para sua criação como mãe solo e o terremoto no Haiti, em 2010, quando foi deslocado de última hora da missão na qual acompanharia a médica sanitarista Zilda Arns, vítima fatal da tragédia no país da América Central. “Muniz Aragão vive nos exemplos, no legado e é um farol para todos os médicos-veterinários militares”, concluiu.
Madruga, vencedor do Paulo Dacorso Filho, destacou que “receber uma distinção como o Prêmio Paulo Dacorso é um momento ímpar para um médico-veterinário”. Ressaltou o longo trajeto percorrido, agradeceu a indicação, feita pelo CRMV-MS, e recordou a vulnerabilidade econômica da infância. Ao citar a Embrapa Gado de Corte, na qual atua como pesquisador, emocionou-se ao lembrar colegas já falecidos, sem deixar de mencionar colegas da Universidade Federal da Bahia. Lá, cursou mestrado em Imunologia e foi professor visitante. “Sou gaúcho de nascimento, sul-mato-grossense por adoção e baiano de coração”, resumiu.
Presidente defende qualidade do ensino

Lembrou a história e legado de Muniz de Aragão, inclusive no ensino, mas sinalizou que, nesse aspecto, a situação atual é preocupante para a Medicina Veterinária. Classificou como desastre a existência de 469 cursos de graduação autorizados pelo Ministério da Educação, além de 16 de ensino a distância.
“No Enade de 2019, apenas 14 cursos, de 215 avaliados, obtiveram nota 5”, afirmou, mencionando estudo realizado pela Comissão Nacional de Educação da Medicina Veterinária, publicado na Revista CFMV 86.
Cavalcanti reforçou: “O que nos interessa é qualidade de cursos, não queremos a mercantilização”. O presidente aproveitou a oportunidade para relatar a atuação institucional pela aprovação e melhoria do Projeto de Lei nº 7036/2017, que em seu texto original determina apenas 10% de atividades a distância ao longo do curso de graduação de Medicina Veterinária.
“Ajudamos no parecer do relator, mantendo esse percentual e, em 2019, baixamos resolução rejeitando o registro de egressos de cursos 100% presenciais. Com isso, recebemos ações judiciais vindas dos mantenedores de ensino privado, que têm poder econômico pesado. Ainda estou respondendo a processos”, contou Cavalcanti.
Neste ano, segundo o presidente do CFMV, o relator fez nova proposta, passando para 30% o total permitido para ensino a distância no curso, o que o levou a procurar a presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Professora Dorinha, do Tocantins. “Pedi para retirar o substitutivo e manter o texto original, além de inserir a criação do exame nacional de proficiência dos cursos de Medicina Veterinária, a determinação de que o CFMV possa participar de forma decisiva da aprovação de novos cursos de graduação e a ampliação da carga horária para seis mil horas”, detalhou.
A deputada decidiu, então, solicitar que o PL entre em audiência pública, para a qual o presidente do CFMV será convidado. O conselho está também preparando proposta, ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de assumir a avaliação dos formandos.
“Gostaria do apoio da sociedade para a aprovação do PL, em sua versão original. Há uma imensidão de processos éticos profissionais nos conselhos regionais e, nos que estão em segunda instância, vemos a falta de postura de muitos profissionais. Estou preparado, no limite das minhas forças, para defender o ensino da Medicina Veterinária. Para isso, preciso do apoio das nossas representações, associações e da sociedade para que se constitua uma frente ampla em defesa da veterinária”, conclamou Cavalcanti.
Discursos dos convidados
No início da tarde, o II Seminário Muniz de Aragão recebeu os médicos-veterinários Milton Thiago de Mello, mais antigo profissional em atividade no país; e Josélio de Andrade Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV). Ambos foram convidados a discursar.

“Essas palmas representam o que sempre digo e um filho dizia: é preciso ser meio maluco para fazer o que você faz – sair da trilha, da obrigação, e fazer algo mais”, recomendou o veterano profissional, que agradeceu a oportunidade ao conselho. Lembrou ter sido testemunha e participante de muitas conquistas da profissão, parabenizou os vencedores das premiações e deu aval às palavras do presidente do CFMV sobre o ensino da Medicina Veterinária.

Além disso, o presidente da SBMV ressaltou a importância da Medicina Veterinária Militar para a segurança e o desenvolvimento do país, lembrando que Muniz de Aragão também teve papel significativo para os médicos-veterinários civis, pois foi o primeiro diretor do serviço veterinário do Ministério da Agricultura. Entregou um livro ao Coronel Chiesa e, em nome da sociedade, parabenizou a organização do evento.

Apresentações da tarde do II Seminário Muniz de Aragão
Três palestras concluíram a programação do II Seminário Muniz de Aragão. O tenente-coronel Leonardo Rodrigo Fonseca Tigre Maia, do 4º Depósito de Suprimento do Exército, abordou a atuação do médico-veterinário na gestão ambiental. Ele explicou a construção do Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro (Sigaeb), iniciada em 2003, com a criação do Regulamento Interno dos Serviços Gerais e Controle Ambiental nas organizações militares. Foram marcos a criação da política de gestão ambiental no Exército Brasileiro, em 2010, e a aprovação da diretriz do programa de conformidade ambiental do Sigaeb, em 2018.


Para encerrar a intensa programação, o segundo-tenente Thiago Santin, do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados, falou sobre o trabalho do médico-veterinário militar da Força Aérea Brasileira (FAB), mais especificamente, na Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga (FAYS), estado de São Paulo. O local, com 6,3 mil hectares, existe desde o final da década de 1940, numa área adjacente à destinada para instrução de voo.
A FAYS tem criações de gado de leite, corte e suínos, cujas seções são comandadas por médicos-veterinários responsáveis técnicos, nas unidades de bovinocultura leite, de laticínios, laboratórios, suinocultura e do matadouro e frigorífico. Lá, são processados alimentos enviados às unidades da FAB.
“Atividade leiteira é holística e multifatorial, tem de saber de tudo um pouco”, disse, sobre a sua área de atuação, destacando: “O veterinário do presente tem de saber trabalhar com informação, números e tomar decisões a partir disso”, assinalou Santin. Ele ressaltou a preocupação com o bem-estar animal e o uso de tecnologias modernas de produção na FAYS, o que impressionou a plateia do II Seminário Muniz de Aragão e gerou várias promessas de futuras visitas ao lugar.
Revista CFMV terá edição dedicada à Medicina Veterinária Militar
No discurso de encerramento do II Seminário Muniz de Aragão, além dos agradecimentos aos palestrantes, participantes e à equipe do CFMV que organizou o evento, Cavalcanti arrancou aplausos ao anunciar uma edição da Revista CFMV totalmente dedicada à Medicina Veterinária Militar. “Este é um momento de alegria, de satisfação de tê-los aqui conosco, neste dia em que, tenho certeza, todos nós aprendemos”, afirmou o presidente, que ainda revelou o desejo de chegar aos 105 anos, como o Dr. Milton Thiago de Mello. “Falta pouco, só 22 anos”, calculou, em tom de brincadeira.
O presidente, nascido em Goianinha, interior do Rio Grande do Norte, lembrou suas andanças pelo país e emitiu um último desejo: “Em meu segundo mandato, quero ir para casa com a consciência tranquila de que ajudei, pelo menos um pouquinho, a minha profissão”, encerrou.
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Assessoria de Comunicação do CFMV


Membros do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB), o Secretário-Geral Méd. Vet. Adriano Fernandes e o Coordenador de Fiscalização Méd. Vet. Andreey Teles, participaram na manhã de hoje (17), da reunião com o Secretário Executivo da Secretaria do Meio Ambiente (Semam) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), Djalma Pereira de Castro Filho, para tratar sobre o projeto do Hospital Público Veterinário de João Pessoa.
“Acho que o evento foi fantástico, oportunidades como essa engrandecem a profissão, tiram dúvidas e fortalecem o sistema”.
“Excelente. É importante pelas inúmeras informações apresentadas e discutidas que são importantes para a Medicina Veterinária e Zootecnia e outras ações que busca a unificação e o fortalecimento do sistema CFMV/CRMVs”.
“A CNP tem um papel essencial nos debates que norteiam as pautas nacionais da Medicina Veterinária e da Zootecnia”.
“A CNP é um importante fórum de discussão das atividades do Sistema que o CFMV e os presidentes dos regionais celebram e que impactam nas decisões e no aperfeiçoamento das Resoluções elaboraras pelo CFMV ou nas tomadas de decisão da Diretoria. Portanto, na minha opinião, a CNP é uma celebração Técnica, Administrativa, Jurídica, Científica sobre as atividades institucionais do Sistema para a regular fiscalização do exercício profissional, em proteção à sociedade”.
“A CNP congrega o Sistema e aproxima os regionais, possibilitando o avanço das discussões e regulamentação de temas críticos que precisam de normatização para que as profissões possam ser exercidas de forma plena e segura” .
“A interação com os regionais, bem como o conhecimento das distintas realidades aliadas as experiências exitosas que cada um trazem com suas contribuições, é extremamente salutar para oxigenação do sistema e o despertar de novas formas de fazer!”
“A CNP é uma excelente oportunidade para conhecer as particularidades e os anseios de cada região do país, sendo essencial para harmonizar as ações do sistema CFMV/CRMVs e propor estratégias. Na CNP, nós, conselhos regionais, juntamente com o CFMV, trocamos experiências, compartilhamos dores e conquistas, possibilitando ligar um alerta sobre as ações que devemos tomar para implementar um trabalho que resultará em prestação de serviço de qualidade à sociedade”.
“A segunda CNP, que pra mim foi a primeira presencial, me trouxe muito ganho de conhecimento dos CRMVs. Os grupos de trabalho como um todo, contribuíram de forma importante para o andamento dos assuntos de alta relevância ao sistema, bem como os anseios e trocas de experiência entre os Presidentes dos Regionais. A Câmara foi de extrema importância pela troca de experiência e aprendizado”.
“As câmaras nos dão oportunidades de discutimos assuntos das profissões da Medicina Veterinária e Zooctecnia, uniformizar demandas e trocar experiências entre os regionais e fortalecer o sistema CFMV/CRMVs”.
“A CNP é um instrumento para promover o nivelamento das ações do sistema CFMV/CRMVs”.
“A coisa mais gratificante dessa Câmara de Presidentes é ver todo o Sistema CFMV/CRMVs buscando melhorar suas ações para os profissionais (Médicos Veterinários e Zootecnistas) e para sociedade”.
“Rondônia participa da Câmara Nacional de Presidentes, onde foram dois dias muito gratificante, saber o tão grande está o comprometimento do CFMV com diversos assuntos que estão sendo tramitando nos GTs”.
“Foram três dias onde todos os presidentes puderam tratar de assuntos inerentes à realidade de cada Regional, buscando melhorias e unificação do Sistema”.
“A CNP é fundamental para a padronização do sistema. A troca de informações entre os 27 conselhos regionais auxilia o Conselho Federal a atender os anseios dos presidentes e a disponibilizar condições de trabalho semelhantes para cada Estado”.
“A retomada da CNP de forma híbrida favoreceu o aprofundamento no debate dos principais temas relacionados ao sistema e também a participação daqueles presidentes e convidados que não puderam estar presentes. O acompanhamento do trabalho das Câmaras técnicas, Grupos de trabalho e os setores administrativos do CFMV é fundamental para direcionar o trabalho dos regionais e atender aos anseios de todos os profissionais médicos veterinários e zootecnistas. Dessa forma, a diretoria do CFMV mostra disposição em cumprir os compromissos firmados com os regionais na busca do fortalecimento da medicina veterinária e zootecnia do nosso país”.
” Winds of change : Ventos de mudança. Estou muito satisfeito com os caminhos que o Conselho Federal está tomando, com as mudanças propostas, rumo a modernidade”.
“Com certeza a Câmara Nacional de Presidentes nos traz um alinhamento das ações a serem traçadas para uma melhor execução no cumprimento da missão do Sistema”.

Com o tema “Cenários e perspectivas da Covid-19 no Brasil e no Mundo”, o presidente da
Os presidentes das
O primeiro debate abordou “levantamento de interface entre Vigilância Sanitária e a atuação dos profissionais em estabelecimentos veterinários”. O tema foi apresentado pela presidente
É importante que o médico-veterinário se manifeste nas consultas públicas de legislações do MS que impactam diretamente no seu exercício profissional”, alertou Virgínia, ao concluir a palestra.
Um tema sensível e emergente debatido na CNP foi o atendimento médico-veterinário em domicilio, exposto por Francisco Atualpa Soares Júnior, presidente do CRMV do Ceará e do
O tesoureiro do CFMV, José Maria dos Santos Filho, presidente do
A atuação dos médicos-veterinários e zootecnistas que são responsáveis técnicos em projetos de crédito rural instituídos pelo poder público ou privado em atividades econômicas foi assunto abordado pelo presidente do CRMV de Mato Grosso do Sul e do
Outros assuntos discutidos no primeiro dia da CNP foram a competência regulamentar dos CRMVs e atividades da Controladoria do Federal.
O tema 
O presidente do
O diretor do Departamento da Tecnologia da Informação (TI) do CFMV, Marcos Paulo Paranhos Del Fiaco, finalizou o dia de palestras e mostrou os avanços dos projetos de TI no Sistema CFMV/CRMVs e as metas em curto e longo prazo.
Na tarde do segundo dia de evento, os presidentes dos CRMVs reuniram-se com a diretoria do CFMV para debater temas gerais e expor suas dúvidas e perspectivas na condução da gestão dos regionais.
No dia 15 de Junho, Dia do Patologista Veterinário, os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária dos Estados do CE (CRMV-CE), Maranhã (CRMV-MA), Mato Grosso do Sul (CRMV-MS) e Paraíba (CRMV-PB) parabenizam estes profissionais que atuam incansavelmente pelo bem-estar de animais.
Baseado em pesquisa com numerosas fontes, o l
Em resposta ao Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) sobre a vacinação da Covid-19 para os médicos veterinários, o Ministério Público Federal (MP) respondeu os motivos pelo qual arquivará a solicitação: