O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta quinta-feira (13), uma solenidade de entrega de carteiras profissionais a novos médicos-veterinários e zootecnistas no campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em Areia. O evento marcou o início oficial da atuação desses profissionais e reforçou o compromisso ético com as respectivas áreas.
A cerimônia foi conduzida pelo presidente do CRMV-PB, José Cecílio, que apresentou a estrutura e as atribuições do Conselho, destacando a importância da atuação ética e responsável nas profissões. Em sua fala, ele explicou os principais pontos do Código de Ética Profissional e ressaltou o papel do conselho como órgão fiscalizador e orientador.
“O CRMV-PB não é apenas um órgão fiscalizador. É uma casa que acolhe, orienta e defende o bom exercício das profissões. A ética é o que diferencia o bom profissional, e o respeito à sociedade é o nosso maior compromisso”, afirmou José Cecílio.
Além do presidente, participaram da solenidade o médico-veterinário Wilson Wouflan, tesoureiro do CRMV-PB, e a zootecnista Larissa Morais, conselheira titular da autarquia.
Wilson Wouflan destacou a relevância social da Medicina Veterinária e o vasto campo de atuação dos profissionais da área. “Ser médico-veterinário é zelar pela saúde animal, humana e ambiental. É uma profissão que impacta diretamente a vida das pessoas, seja na produção de alimentos, na saúde pública ou no bem-estar animal”, ressaltou.
A zootecnista Larissa Morais reforçou a importância do zootecnista no desenvolvimento da agropecuária brasileira. “O zootecnista tem um papel estratégico na produção animal eficiente e sustentável. Somos fundamentais para garantir alimentos de qualidade, produtividade e bem-estar animal, sempre respeitando o meio ambiente”, pontuou.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) realizou sua 304ª Sessão Plenária Ordinária nesta sexta-feira (13). A reunião foi realizada no auditório central do campus de Areia da Universidade Federal da Paraíba.
Durante o encontro, os conselheiros deliberaram sobre 187 processos, entre eles inscrições primárias de profissionais, cancelamentos de inscrição, reativação, transferência e registros de pessoas jurídicas. Também foram analisados registros de 15 vaquejadas e dois projetos de castração, sendo um em Mamanguape e outro em São Bento.
A sessão contou ainda com a leitura e discussão da ata da 303ª sessão, comunicações da presidência, vice-presidência, secretaria-geral, tesouraria e dos conselheiros, além da definição da data da 305ª Sessão Plenária Ordinária.
Outros 73 processos se referiam a justificativas eleitorais de médicos-veterinários e zootecnistas que não participaram das eleições do triênio 2025–2028, e foram submetidos à análise do plenário. Também foram apreciadas defesas e recursos relacionados a autos de infração e multas.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) apresentou, durante o período de consulta pública promovido pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), uma proposta de alteração ao Art. 7 da minuta de resolução que trata do atendimento médico-veterinário domiciliar para animais domésticos.
A sugestão foi elaborada e encaminhada pelo conselheiro do CRMV-PB, Altamir Costa, e trata especificamente da sedação em domicílio. A proposta estabelece critérios para a realização do procedimento, condicionando-o a situações específicas e à adoção de medidas de segurança clínica e legal.
Segundo o texto, a sedação em ambiente domiciliar só poderá ser realizada quando houver indicação clínica justificada e registrada em prontuário, após esgotadas outras formas de contenção. Também será permitida quando o transporte representar risco à saúde ou segurança do animal, do paciente ou da equipe, além de casos de animais agressivos, com fobias graves ou em cuidados paliativos.
A proposta ainda reforça que é responsabilidade do médico-veterinário avaliar previamente os riscos da sedação, selecionar o protocolo farmacológico adequado ao histórico e às condições clínicas do animal, garantir a disponibilidade de materiais de suporte e medicamentos, inclusive fármacos reversores e insumos para emergências, além de monitorar o paciente até sua plena recuperação. O profissional também deve obter o termo de consentimento assinado pelo responsável legal pelo animal.
“A proposta busca assegurar que a sedação em domicílio ocorra dentro de critérios técnicos e com respaldo legal. A atuação do médico-veterinário deve ser pautada na segurança do paciente, na justificativa clínica e na documentação adequada”, afirmou Altamir Costa, conselheiro do CRMV-PB responsável pela sugestão.
Para o presidente do CRMV-PB, José Cecílio, a participação do conselho na construção de normas é parte do compromisso institucional com a categoria. “Nosso papel é contribuir tecnicamente sempre que há oportunidade de diálogo com os órgãos reguladores. Essa sugestão reforça a importância da medicina veterinária realizada com responsabilidade, mesmo fora do ambiente clínico tradicional”, declarou.
Com o encerramento da consulta pública, o CFMV iniciará a análise das sugestões recebidas. A nova resolução será publicada após a conclusão dessa etapa.
Elas conquistaram as redes sociais com sua expressão tranquila e comportamento pacato. São alvos de memes e apelidadas carinhosamente de “capivárias”, numa alusão bem-humorada à sua presença constante em bandos. Mas, apesar do carisma e da popularidade, as capivaras continuam sendo animais silvestres e merecem atenção e respeito, especialmente quando aparecem em áreas urbanas. Para orientar a população e prevenir acidentes, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Paraíba (Semas) unem forças em uma campanha de conscientização sobre o convívio com esses roedores gigantes.
O sucesso das capivaras nas redes sociais está relacionado à maneira relaxada como convivem com a presença humana. Com mais de 30 quilos e um olhar muito engraçado, elas parecem não se importar com o que está ao redor. Isso cria uma conexão curiosa com as pessoas. No entanto, como alerta a médica-veterinária Lilian Eloy, que atua com animais silvestres, essa simpatia não deve ser confundida com domesticidade. “Capivaras não são pets. Elas precisam viver em grupo, em ambientes amplos e naturais, com acesso à água e vegetação. Criá-las em residências, além de ilegal, é extremamente prejudicial ao bem-estar do animal”, afirma. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) classifica a capivara como animal silvestre, o que proíbe sua criação doméstica.
A presença cada vez mais comum das capivaras em áreas urbanas não significa que estejam “invadindo” as cidades. Na verdade, como destaca o gerente executivo de Fauna Silvestre da Semas, Juan Mendonça, foram as cidades que avançaram sobre o habitat natural desses animais. “A urbanização e a proximidade com rios e córregos fazem com que esses roedores encontrem, nos parques e margens urbanas, um novo ambiente para viver”, pontua.
Além disso, a ausência de predadores naturais, como onças, e a oferta abundante de alimento (gramíneas, frutas, restos vegetais) tornam o ambiente urbano propício para a sobrevivência das capivaras. “Elas se adaptaram bem, são herbívoras e generalistas na alimentação. Mas isso não quer dizer que estão seguras. O contato com o homem pode trazer riscos à saúde dos animais e das pessoas”, alerta Lilian.
E quando encontro uma capivara? As capivaras são, em geral, pacíficas e sociáveis, mas continuam sendo animais selvagens. Ao encontrá-las em parques, ruas ou áreas próximas a córregos, a recomendação é não se aproximar, não tentar tocá-las e, muito menos, alimentá-las. “Alimentar animais silvestres pode estimular comportamentos dependentes e aumentar os riscos de acidentes. Além disso, não sabemos como a capivara pode reagir quando está doente ou com filhotes”, explica Lilian.
Caso o animal esteja ferido, o ideal é entrar em contato com o Batalhão da Polícia Ambiental, pelo telefone 190. “Nunca tente capturar ou tratar o animal por conta própria. Ferimentos expostos, comportamento letárgico ou isolado podem indicar doenças ou lesões graves que precisam de avaliação profissional”, reforça Juan.
Saúde pública e convivência segura – As capivaras também podem ser hospedeiras de parasitas como o carrapato-estrela, vetor da febre maculosa, uma doença grave que pode afetar seres humanos. “A simples presença do animal não representa um risco imediato, mas o desequilíbrio ambiental e a superpopulação podem favorecer a proliferação de vetores”, explica Lilian.
Patrimônio natural – As capivaras estão amplamente distribuídas pela América do Sul, inclusive em todo o território brasileiro, com exceção do Chile. Vivem em grupos, próximos a corpos d’água, e têm papel importante no ecossistema, ajudando na dispersão de sementes e na manutenção das áreas alagadas. Podem viver até 10 anos na natureza e mais em cativeiro, mas sempre em áreas amplas e em contato com outros membros da espécie.
“Mesmo que estejam perto das nossas casas, é importante lembrar que esses animais pertencem à natureza e não ao convívio doméstico. Devemos observá-los, respeitá-los e protegê-los, garantindo também a nossa segurança”, finaliza Juan Mendonça, acrescentando que se vir uma capivara ferida ou em situação de risco, não tente interagir: acione a Polícia Ambiental pelo número 190. Maltratar animais silvestres é crime ambiental, com pena prevista de detenção e multa.
O Congresso Nacional ganhará em breve uma Frente Parlamentar dedicada exclusivamente à Medicina Veterinária. A confirmação veio nesta quinta-feira (5), durante a 2ª Câmara Nacional de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs, em Brasília. A iniciativa é resultado do esforço coordenado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, por meio da Comissão de Assuntos Institucionais, para ampliar a presença da profissão no Legislativo. A escolha da data, Dia Mundial do Meio Ambiente, ressalta a importância do médico-veterinário na promoção da Saúde Única, que une saúde animal, humana, ambiental e vegetal.
A presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida, destacou que a iniciativa marca um avanço inédito para a valorização da profissão no Congresso Nacional.
“Anunciar a criação histórica da Frente Parlamentar da Medicina Veterinária não é apenas um gesto simbólico – é um movimento estratégico e necessário. Essa frente será fundamental para que possamos avançar em temas cruciais, como a proibição do ensino semipresencial na graduação, a implementação do exame de proficiência, a criminalização do exercício ilegal da profissão, a formulação de políticas públicas para o bem-estar animal, a garantia do piso salarial e a valorização dos profissionais. É um marco que reforça nosso compromisso com a sociedade e com o futuro da Medicina Veterinária no Brasil”.
Coordenador da futura frente, o deputado federal Bruno Ganem ressaltou a mobilização inédita no Congresso. “Para criar uma frente parlamentar, são necessárias 198 assinaturas no Congresso. Nós conseguimos o apoio de 205 parlamentares, o que demonstra a credibilidade e a urgência das pautas que defendemos. E mais: não é uma frente exclusiva da Câmara dos Deputados. Tivemos também o apoio de senadores, o que torna a atuação ainda mais robusta e eficaz”, disse.
Ganem destacou o papel estratégico da frente em decisões legislativas. “A diferença entre agir como deputado ou como coordenador de uma frente é a credibilidade institucional. Uma audiência com um ministro, por exemplo, tem um peso completamente diferente quando o pedido parte de uma frente parlamentar. Isso abre portas e dá mais força às nossas demandas”, assegurou o deputado federal.
Prioridades – Entre os temas prioritários que deverão integrar a atuação da frente, Ganem citou o combate ao ensino semipresencial e à precarização da formação profissional. “Se você perguntar a qualquer cidadão que ama seu pet, por exemplo, ninguém vai querer que o profissional que o atende tenha se formado à distância, sem prática adequada. A formação de qualidade é um direito da sociedade. Assim como ocorre na medicina humana, precisamos garantir ao médico-veterinário prerrogativas compatíveis com a importância do seu trabalho”.
O parlamentar encerrou com uma reflexão sobre a evolução das políticas públicas e o papel da sociedade:
“A sociedade está mudando, e ela exige isso – e em uma democracia, quem manda é a sociedade. A Medicina Veterinária precisa avançar com a mesma velocidade com que a população exige respeito e cuidado com os animais. E a frente parlamentar vai nos ajudar a acelerar esse processo”, definiu.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) manifesta profundo pesar pelo falecimento da médica-veterinária Raissa Batista Lopes, aos 34 anos.
Raissa será sempre lembrada por sua atuação profissional exemplar, marcada pela dedicação, competência e sensibilidade no cuidado com os animais. Ao longo de sua trajetória, conquistou o respeito de colegas, tutores e da comunidade, deixando um legado de amor, empatia e compromisso com a Medicina Veterinária.
Neste momento de imensa dor, o CRMV-PB se solidariza com os familiares, amigos e colegas de profissão, desejando força e serenidade para enfrentar essa perda irreparável.
CRMV-PB cobra correção de salário para médico-veterinário em edital de concurso público de Ouro Velho
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) encaminhou um ofício à Prefeitura Municipal de Ouro Velho solicitando a adequação da remuneração oferecida para o cargo de médico-veterinário no edital do Concurso Público nº 001/2025. A autarquia federal questiona o salário base de R$ 1.800,00 para uma jornada de 30 horas semanais, valor considerado incompatível com a legislação vigente.
De acordo com o presidente do CRMV-PB, José Cecílio, a remuneração oferecida contraria o que estabelece a Lei Federal nº 4.950-A/66, que fixa o salário mínimo de profissionais como médicos-veterinários, engenheiros e arquitetos em seis vezes o valor do salário mínimo nacional, além de adicionais proporcionais para jornadas superiores a seis horas diárias.
Além da questão salarial, o Conselho também aponta a ausência do adicional de insalubridade no edital, benefício considerado essencial para a função, conforme previsto na NR-15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho. “A atividade do médico-veterinário envolve riscos diários à saúde do profissional. É inaceitável que, em pleno 2025, tenhamos editais que desvalorizem essa categoria tão essencial para a saúde pública”, afirmou José Cecílio.
O ofício ressalta a importância do profissional médico-veterinário para a saúde humana e animal, enfatizando seu papel fundamental no controle sanitário, na segurança alimentar e no equilíbrio ambiental. Diante disso, o CRMV-PB solicita a alteração do edital para que a remuneração esteja de acordo com a legislação, sob pena de adoção de medidas judiciais.
O documento também foi encaminhado à Câmara Municipal de Ouro Velho, solicitando o apoio dos vereadores na correção do que classificou como um “grotesco erro” na valorização da categoria. O CRMV-PB se colocou à disposição para prestar esclarecimentos e reiterou o compromisso com a valorização da profissão e a legalidade dos atos administrativos.
AVISO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO -14-2025 – Contratação de empresa especializados de locação com manutenção de Sistema de controle e geração de relatório para o TCU – Gestão TCU.NET, pelo período de 12 (doze) meses, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas, neste Termo de Referência/Projeto Básico
AVISO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO-13-2025 – Contratação de empresa especializada na prestação de serviços continuados de suporte técnico, manutenções, atualizações corretivas e preventivas da solução do Sistema Patrimonial do CRMV-PB, pelo período de 12(doze) meses, conforme especificações e condições constantes no termo de referência.