O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) entregou, nesta quarta-feira (15), carteiras profissionais a 18 médicos-veterinários. A solenidade contou a presença do presidente José Cecílio e foi conduzida pelo coordenador de Fiscalização, o médico-veterinário Andrei Felipe.
O documento regulamenta o profissional junto ao órgão de classe e é necessário para exercício da atividade. A carteira foi substituída pela cédula digital de identidade profissional (e-CIP), modernizando a versão física para o formato de cartão, substituindo o papel por um material mais resistente e durável.
Durante a solenidade, Andrei Felipe falou sobre as atribuições do Conselho e destacou as Lei 5.517/68, que regulamenta a profissão de médico-veterinário, e a Lei nº 5.550/68, que regulamenta a profissão zootecnista.
O médico-veterinário falou da importância de conhecer e seguir o código de ética da profissão, como forma de evitar desvios e proteger o exercício profissional e a sociedade.
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, por unanimidade, na sessão desta terça-feira (14), ‘Moção de Aplausos’ ao Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB) e o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), pela campanha “Brilho sim, barulho não”. A iniciativa foi lançada em 2022 com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos que os fogos de artifício causam nos bebês, crianças, idosos, autistas e animais.
A propositura foi do deputado Tovar Correia Lima (PSDB) que destacou a importância dessa campanha que levou informações sobre os riscos e os problemas que os fogos de artifício causam nos bebês, crianças, idosos, autistas e animais. Intitulada “Brilho sim, barulho não”, a iniciativa sensibilizou a população e gestores públicos
“Alguns municípios, como a minha Campina Grande, por exemplo, não utilizaram fogos com barulho nas festas de final de ano. Achamos essa campanha super relevante e vamos colaborar para levar informações e até formular uma legislação que trate do tema”, disse o parlamentar.
Tovar lembra que o barulho é muito nocivo a pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), por exemplo, que podem ficar extremamente incomodadas. Elas apresentam uma hipersensibilidade sensorial aos estímulos do ambiente, de forma que elas escutam todos os sons de uma só vez, ocasionando uma sobrecarga a esse sentido e em crises que podem durar dias.
No caso dos animais, segundo destacou o CRMV-PB, eles ouvem 500 vezes mais alto que os seres humanos e com o barulho dos fogos sofrem tremores, desorientação, problemas cardíacos e até a morte. Os pets também acabam fugindo e ate se machucando para tentar fugir do barulho.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou nesta segunda-feira (13), em Campina Grande, de reunião técnica para debater ações e parcerias para a realização do Circuito Apacco 2023 de exposições agropecuárias de caprinos e ovinos do Estado.
A reunião foi promovida pela Associação Paraibana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (Apacco) e contou com a participação do vice-governador, Lucas Ribeiro, e de representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), Sistema Faepa/Senar e Sebrae
“Nós somos parceiros dessa iniciativa que incentiva a pesquisa e os cuidados com os animais, além de abrir oportunidades para médicos-veterinários e zootecnistas que são os profissionais que tem habilitação para serem responsáveis técnicos para que esses eventos possam ser realizados. Eles também podem atuar diretamente nos cuidados com o rebanho e acompanhamento da produção”, disse José Cecílio, que é médico-veterinário.
Rebanho – A Paraíba apresentou no período dos últimos cinco anos um crescimento de 30,7% na criação de caprinos, conforme dados do Boletim Técnico do Agronegócio Rebanhos da Paraíba produzido pela Usina de Dados do Sebrae/PB. A identificação da expansão do rebanho caprino sobre o território paraibano tem como referência o ano de 2016, quando o estado concentrava 566.153 mil animais, comparado ao ano de 2020, período que foi registrado o total de 739.915 cabeças.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizou, nesta sexta-feira (10), em João Pessoa, a sua 276ª sessão plenária. Na pauta da reunião, foram analisados processos de pessoas físicas e jurídicas, além de debatidos assuntos administrativos e de gestão.
Foram analisados e levados para a votação pelo plenário 17 processos de inscrições primárias de pessoas físicas, além de substituição de duas carteiras profissionais, uma suspensão de inscrição e três processos de registro de pessoa jurídica.
Também foram relatados pelos conselheiros e levados para homologação do plenário Projeto de Castração no Município de São Bento; Projeto de Controle Populacional de Cães e Gatos em João Pessoa, além de dois pedidos de isenção de anuidade, um cancelamento de registro e três autos de infração.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou na quarta-feira (8), em João Pessoa, de reunião com o secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Joaquim Hugo, para discutir normas e protocolos para realização de eventos agropecuários no Estado.
A reunião também contou com a presença do vice-governador Lucas Ribeiro e de representantes do Ministério da Agricultura (MAPA), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Associação Brasileira de Vaquejada, Ministério Público Estadual (MPPB) e Política Militar.
O Conselho, desde a primeira reunião realizada em janeiro, se colocou à disposição para fornecer suporte técnico e orientações. “Temos todo o interesse que os eventos sigam as normas e protocolos e estamos à disposição para fornecer todas as informações e auxiliar com o suporte técnico”, comentou José Cecílio.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) publicou edital para inscrição de defensor dativo, com o intuito de fazer cadastro de médicos-veterinários, zootecnistas ou advogados que tenham interesse em defender profissionais veterinários e zootecnistas alvo de processo ético que não possuam apresentação de defesa.
O período de cadastramento será de 23 de fevereiro a 23 de março deste ano. Será pago o valor de R$ 350 por cada um dos serviços: defesa, audiência de instrução, alegações finais, sustentação oral na sessão de julgamento e apelação ao Conselho Federal (se necessário).
O edital atende a Resolução CRMV-PB nº 10/2020, que garante a lisura processual, a partir do andamento regular dos processos éticos em que o denunciado não for localizado ou não apresentar a sua defesa. Os casos omissos serão resolvidos pelo presidente, ficando assegurado ao denunciado o direito de recorrer no prazo de 30 dias a partir da decisão.
O defensor dativo é destinado ao profissional que mesmo processado eticamente não se defendeu. A função de defensor dativo pode ser assumida por qualquer médico veterinário ou zootecnista regularmente inscrito no CRMV-PB ou advogado inscrito na OAB/PB, que ficará responsável em realizar a defesa, comparecimento à audiência de instrução, alegações finais, encaminhamentos e recursos do denunciado.
Os interessados devem acessar edital para saber quais documentos são obrigatórios para a validação do cadastro no Portal da Transparência ou clicando aqui. Os documentos solicitados devem ser encaminhados através do e-mail registro@crmvpb.or.br com o assunto: cadastramento defensor dativo
A esporotricose é uma doença que pode atingir tanto animais quanto humanos, se caracterizando como zoonose. O seu principal agente transmissor é um fungo (Sporothrix schenckii) que está presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeiras. Ele usa feridas como meio de entrada para o organismo.
Devido ao aumento de casos e atendendo solicitação de profissionais da área, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) vai promover a palestra ‘Desafios da Esporotricose em Cães e Gatos’, que será ministrada pelo médico-veterinário e professor da UFRRJ, Julio Israel Fernandes, no próximo dia 15 de fevereiro, partir das 20 horas.
O evento será aberto ao público e gratuito. As inscrições já estão abertas e a palestra contará com emissão de certificado para participantes presentes. A transmissão será on-line, através do canal do Conselho no YouTube. Para inscrever-se clique aqui.
Palestrante – Julio Israel Fernandes é médico-veterinário, professor Associado III da disciplina de Clínica Médica de Animais de Companhia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Também é professor efetivo dos Programa de Pós-graduação: (PPGMV-UFRRJ) – (PPGCV-UFRRJ). Atua como tutor e preceptor no Programa de Residência em Área Profissional da Saúde (PRM-UFRRJ) nas áreas de Clínica Médica, Dermatologia e Oncologia.
Bolsista de Produtividade do CNPq (PQ-2), coordenando projetos de pesquisa relacionados à Doenças Emergentes e Reemergentes (Doenças infecciosas – Doenças parasitárias – Dermatologia – Oncologia). É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (PPGMV-UFRRJ) e conselheiro suplente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), no período de 2020 a 2023.
Câncer já é a principal causa de morte dos animais de estimação. A incidência de tumores é maior em cães do que em gatos, mas os felinos acabam tendo maior parte dos tumores malignos. Estudo realizado para determinar a frequência dos tumores diagnosticados pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em Patos, revelou que 78% dos tumores em cachorros são malignos e entre os gatos esse número sobe para 95,8%.
Neste sábado (4), Dia Mundial de Combate ao Câncer, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) alerta para a necessidade do diagnóstico precoce do câncer em pets. O médico-veterinário Altamir Costa, conselheiro da entidade, afirma que a expectativa de vida dos animais aumentou e é importante fazer check-ups periódicos, se antecipando a doenças que possam aparecer.
“Um estudo realizado em São Paulo mostrou que a expectativa de vida dos cachorros dobrou nos últimos 30 anos. Na década de 1980 um cão pequeno não passava dos nove anos, hoje eles atingem os 18 anos e os maiores chegam a 13 anos. Com a idade avançada, eles estão mais suscetíveis a doenças como câncer”, explicou.
Segundo o veterinário, algumas situações podem aumentar as chances de um animal desenvolver a doença, como idade avançada, exposição ao sol e características genéticas do animal e da sua raça.
Já os sintomas variam dependendo do local e do estágio em que se encontra o tumor. Na pele, por exemplo, é possível notar mudança de cor, ferida e presença de nódulos. Também podem ser indicativos do problema perda de peso, vômitos, diarréia, perda de apetite, urinar com dificuldade, tosse e até mudança de comportamento.
Tipos de câncer – Assim como em seres humanos, o câncer em animais pode afetar qualquer órgão ou tecido do corpo. O estudo da UFCG apontou que tumores mais frequentes em cães ocorreram na pele (46,7%), glândula mamária (24%), sistema genital (10,3%) e sistema digestório (6,5%). Em gatos, as frequências de neoplasmas de pele e glândula mamária foram idênticas (39,4% cada), seguidas das do sistema digestório (8,5%) e fígado (5,7%).
Tratamento – Altamir Costa afirmou que o tratamento do câncer em animais evoluiu muito e explicou que a maioria dos tratamentos se inicia com procedimentos cirúrgicos e, quando necessário, segue para a quimioterapia. “É preciso seguir as orientações da profissional e cuidar muito bem do pet nesse período de tratamento”, orientou.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), José Cecílio, participou de reunião, nesta quarta-feira (25), com o deputado federal Ruy Carneiro para debater o Projeto de Lei número 3.081/2022 que visa desregulamentar 30 profissões, entre elas a de médico-veterinário.
Representes de entidades de classe que serão prejudicadas pela propositura também participaram da conversa. A ideia é unir forças contra a matéria para que ela não seja aprovada. O deputado se comprometeu a levar o tema para o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, para que o projeto não tramite pela Casa.
“A regulamentação é fundamental para legitimação da atividade, pois garante a confiabilidade do conhecimento e de direitos aos profissionais que nela atuam. O projeto quer garantir que qualquer pessoa, graduada ou não no campo de estudo, possa receber o título de profissional da área”, destacou José Cecílio.
O presidente lembra que a Medicina Veterinária tem a missão de zelar pela saúde animal, humana e do meio ambiente, sendo imprescindível ao bem-estar da sociedade e dos animais, configurando entre as profissões essenciais para saúde pública e para ordem social, como está evidente na Resolução nº 287/1998 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e na Lei nº 14.023/2020.
A reunião foi puxada pelo Conselho Regional de Administração da Paraíba. O vice-presidente da entidade, André Coelho, destacou a importância de unir forças para barrar este projeto que pode causar sérios danos para a sociedade e os profissionais que atuam na área.
Profissões afetadas – As profissões que podem ser desregulamentadas com o PL 3081/2022 são as seguintes: Técnico em Radiologia (Lei 7394/85); Engenheiro de Segurança do Trabalho (Lei 7410/85); Nutricionista (Lei 8234/91); Guia de Turismo (Lei 8623/93); Treinador de Futebol (Lei 8650/93); Assistente Social (Lei 8662/93); Sociólogo (Lei 6888/80); Engenheiro (Decreto-Lei 8620/46); Arquiteto (Decreto-Lei 8620/46); Atuário (Decreto-Lei 806/69); Fisioterapeuta e Terapeuta ocupacional (Decreto-Lei 938/69); Jornalista (Decreto-Lei 972/69); Economista (Lei 1411/51); Químico (Lei 2800/56); Músico (Lei 3857/60); Massagista (Lei 3968/61); Publicitário (Lei 4680/65); Estatístico (Lei 4739/65); Técnico de Administração (Lei 4769/65); Relações Públicas (Lei 5377/67); Médico-Veterinário (Lei 5517/68); Arquivista (Lei 6546/78); Geólogo (Lei 4076/61); Bibliotecário (Lei 4084/62); Psicólogo (Lei 4119/62); Corretor de seguros (Lei 4594/64); Meteorologista (Lei 6835/80); Radialista (Lei 6615/78); Geógrafo (Lei 6664/79); Técnico em Prótese Dentária (Lei 6710/79); Museólogo (Lei 7287/84) e Secretário (Lei 7377/85).
O mundo tem acompanhado um novo surto de influenza aviária, ou gripe aviária, com casos em países das Américas, Europa e Ásia. No entanto, o Brasil permanece sem registrar nenhuma ocorrência da doença, que acomete aves silvestres migratórias e domésticas.
Importante destacar o rigoroso programa de sanidade avícola brasileiro, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que, desde 2004 – data em que se teve notícia do primeiro surto mundial da doença, à época conhecida como a “gripe do frango” –, criou um protocolo de atuação para o caso de uma ocorrência de influenza aviária no país.
“Já temos todo o mapeamento de como agir. Porém, é preciso que se intensifiquem as ações que já existem em vigilância epidemiológica avícola, sobretudo nas áreas costeiras, de litoral, no Pantanal, na região Amazônica e nas demais regiões identificadas como de destino para essas aves migratórias, além de monitorar a sazonalidade de ocorrência de influenza aviária”, destaca o médico-veterinário Flávio Veloso, coordenador estadual de vigilância epidemiológica na Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDAS/SC).
Veloso ressalta, também, que a atuação do médico-veterinário responsável técnico tanto de casas agropecuárias quanto de granjas e indústrias avícolas é de extrema importância para o monitoramento da gripe aviária e para a educação sanitária de pequenos produtores.
“O médico-veterinário atua como sentinela e ao ter conhecimento do menor sinal de manifestação da doença deve notificar às autoridades competentes, como o Serviço Veterinário Oficial (SVO).” Neste sentido, qualquer pessoa que souber de alguma suspeita de foco de gripe aviária deve comunicar o SVO por meio dos escritórios estaduais da defesa agropecuária. Por uma questão de saúde pública e por ser uma doença de interesse econômico, a notificação da influenza aviária é obrigatória e consta na lista da Instrução Normativa do Mapa nº 50/2013.
Saúde Única
A influenza aviária ilustra bem o conceito de Saúde Única. Para o médico-veterinário Flávio Veloso, é importante fortalecer a integração entre os órgãos e profissionais que atuam nestas linhas de frente: sanidade animal, saúde humana e meio ambiente para adoção de medidas estratégicas conjuntas caso sejam necessárias.
Nesse contexto e por deter do conhecimento de várias espécies, o médico-veterinário exerce papel fundamental para o monitoramento e controle da doença. O profissional está presente desde os órgãos de defesa sanitária animal, até a responsabilidade técnica em granjas, indústrias avícolas, casas agropecuárias, prefeituras e cooperativas rurais – onde, também, orienta pequenos produtores sobre educação sanitária acerca da gripe aviária e de outras doenças de importância para o SVO.
Veloso afirma que, apesar de ter um alto grau de patogenicidade, a transmissão desta cepa atual de influenza aviária (H5N1) para o homem ocorre em casos bem pontuais, em um contato direto com as fezes de aves infectadas. Para orientar profissionais, pequenos produtores e indústria, o Mapa divulgou material informativo e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu alerta epidemiológico sobre Influenza Aviária para as Américas.
Balança comercial
Segundo maior produtor e exportador mundial de proteína de frango, o Brasil fechou o ano de 2022 com 4,8 milhões de toneladas de carne embarcadas para China, Emirados Árabes Unidos, Japão e União Europeia, o que rendeu US$ 9,762 bilhões de dólares na balança comercial, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A projeção para esse ano de 2023 é que os números permaneçam, levando em consideração o quadro de influenza aviária no contexto mundial e o fato de que o Brasil nunca registrou nenhum foco da doença e possui um rigoroso status sanitário avícola.
“Mais uma vez, o médico-veterinário é primordial tanto para a sanidade do nosso plantel avícola quanto para a manutenção do nosso status sanitário, visando salvaguardar a saúde pública e atender aos mercados mais exigentes, como o Japão”, ressalta o médico-veterinário Flávio Veloso.