A Prefeitura de João Pessoa prorrogou, para esta quinta-feira (20), até as 17h (horário local), o prazo de inscrições para o processo seletivo simplificado das residências médica e multiprofissional da Rede Municipal de Saúde. Ao todo, são disponibilizadas 73 vagas, entre diversas especialidades médicas e multiprofissionais, sendo 3 vagas para médicos-veterinários.
O artigo de autoria do médico veterinário Andreey Teles em conjunto com o assessor contábil Francisco de Macedo, reuniu dados colhidos entre os anos de 2019 a 2021 os quais, após serem compilados, mostraram que a gestão atual do CRMV-PB vem sendo bastante eficiente.
O aumento no número de estabelecimentos fiscalizados, o que resultou em mais orientações e esclarecimentos, além de contribuir também com o registro de vários deles junto à autarquia, proporcionou um aumento na busca por responsáveis técnicos (RTs), o que é animador para a classe profissional de médicos-veterinários e zootecnistas.
“A contratação de um assessor técnico médico-veterinário foi uma decisão voltada à melhoria dos trabalhos da fiscalização, por meio de inovação na forma de orientar os alvos fiscalizados, esclarecendo dúvidas e trazendo direcionamento quanto às medidas adequadas ao registro de estabelecimentos e contratação de RTs”, afirmou a presidente da autarquia, a médica-veterinária Valéria Cavalcante.
O artigo foi publicado na revista Environmental Smoke, a editora visa ampliar o conhecimento científico dentro de uma abordagem interdisciplinar, reunindo não apenas a comunidade científica, mas também toda a sociedade em torno do tema da relação do meio ambiente com a humanidade.
O artigo está disponível no link – https://bit.ly/329BfeZ
O Conselho juntamente com a Associação Brasileira de Vaquejada criou o termo de cooperação para fiscalizar e coibir a realização de vaquejadas que não cumpram a legalidade.
Na tarde da sexta-feira (14), durante a primeira sessão plenária de 2022, o diretor de chancelas da Associação Brasileira de Vaquejada, Valter Trigueiro Papel, entregou a presidente do CRMV Paraíba, Valéria Rocha Cavalcanti, uma homenagem em prol aos serviços prestados e a parceria consolidada entre as entidades.
Em colaboração com a Abvaq, o Conselho criou o termo de cooperação técnica que foi elaborado pela diretoria, conselheiros e o coordenador de fiscalização da autarquia, onde padronizou os eventos de vaquejada realizados no estado e dá o reconhecimento aos esportes equestres e aos profissionais da área da zootecnia e médicos-veterinários.
O termo além de uniformizar os eventos, também passou a exigir a presença de médico-veterinários e zootecnistas tanto para resguardar o bem-estar, como para as questões de fiscalização da sanidade animal.
Esse termo realizado na Paraíba foi texto-base para edição do Termo de Cooperação Nacional firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Agricultura (Mapa), Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq), Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), esse modelo estendido para todos os estados da federação agora faz parte da Vaquejada Legal, que regula os evento equestres realizados nas regiões.
“Reafirmamos nossa parceria com o CRMV-PB por todo trabalho que vem sendo feito e por toda forma gentil por parte da presidência e conselheiros. Isso é algo extremamente gratificante para gente, esse estreitamento que temos com os profissionais da medicina veterinária e zootecnia. Além disso, um órgão de nível nacional está confiando no nosso trabalho e é de suma importância para nós”, afirmou Valter Papel.
A presidente Valéria Cavalcanti reiterou a parceria entre os órgãos e reafirmou novas ações. “Muito feliz em receber essa homenagem da Abevaq. O Conselho e seus profissionais seguem à disposição para trocar informações com o objetivo de cada vez mais unificar a legislação para esse tipo de esporte e garantir os direitos aos médicos-veterinários e zootecnistas do estado, aos quais são de suma importância para realização dos protocolos de segurança, tanto para os animais, quanto para sociedade”. concluiu.
Os diretores e conselheiros do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) realizaram nesta sexta-feira (14) a primeira Reunião Plenária de 2022. O encontro aconteceu na sede da autarquia e contou com a participação de profissionais também em formato híbrido.
Dentro da pauta, os membros discutiram e votaram processos administrativos e éticos em andamento na autarquia, e também debateram sobre as novas diretrizes quanto a fiscalização no Estado. Além de definirem o calendário de ações para este ano.
Na ocasião, a presidente Valéria Rocha Cavalcanti recebeu o diretor de chancelas da Associação Brasileira de Vaquejada (Abevaq) que entregou uma homenagem aos parceiros da Associação em prol aos serviços prestados pela autarquia na criação do termo de cooperação para Vaqueja Legal no estado, que foi destaque para outros regionais e serviu de base para o texto nacional.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) tomou conhecimento de que um filme de comédia brasileiro – lançado em um dos principais streamings – associava apenas o contato direto com um gato a forma de se infectar com o protozoário Toxoplasma gondii, o CRMV-PB vem externar por meio desta nota que isso é desinformação.
No filme, a personagem principal, que é uma estudante de medicina capaz de escutar o pensamento das pessoas após sofrer acidente de trabalho, desconfia que a paciente está com toxoplasmose – que é uma zoonoses transmitida do animal para o ser humano – e pergunta se a mesma teve contato com gatos. A paciente confessou que “brincou com um gato” e, assim, a residente constatou que se tratava de toxoplasmose.
De acordo com o Ministério da Saúde, 10% a 15% dos felinos se contaminam com o Toxoplasma Gondii, normalmente, a infecção dos bichanos ocorre quando eles se alimentam de outros animais contaminados,como aves e roedores. Por esse motivo, gatos que vivem em apartamento ou casa e se alimentam de ração, geralmente, não carregam o parasita.
Felinos vermifugados, com hábito semidomicilar, que usam areia higiênica bem tratada não se infectam e também não transmitem. Ele é apenas uma vítima do ciclo de transmissão desta doença, assim como o homem, o cão e demais espécies mamíferas.
Ao contrário do que muitos pensam, o maior e, também, principal fonte de infecção humana é a ingestão de saladas e carnes cruas, água não potável e má higienização das mãos.
O parasita toxoplasma gondii se desenvolve dentro do trato digestório felino e é eliminado através de cistos não esporulados presentes nas fezes do felino. Apenas fezes secas após 5 dias de eliminação podem conter cistos infectantes.
Nesse sentido, o CRMV-PB, com interesse em desmistificar essa zoonose, vem por meio desta, agregar conhecimento. Esse tipo de informação errônea sobre a toxoplasmose, sendo transmitida em cadeia internacional por meio da plataforma de streaming, acarreta muitas vezes aos animais o preconceito, assim como o abandono.
O Conselho, como órgão consultivo, se coloca à disposição de showrunners para entrarem em contato quando abordarem assuntos pertinentes à Saúde Única.
Desde 2020 estamos vivendo adversidades que tem feito o CRMV-PB se modificar e crescer das mais diversas formas, buscando sempre se destacar na sua atuação através da fiscalização e na melhoria para a Medicina Veterinária e Zootecnia.
Mesmo com a pandemia, o Conselho trouxe resultados satisfatórios e de destaque como, por exemplo, a exigência do piso salarial para médicos-veterinários em concursos públicos no estado, e também a melhoria e otimização dos recursos, trazendo resultados mais eficientes e dignos de destaque, visto a participação do Coordenador da Fiscalização da autarquia no Conselho Federal de Medicina Veterinária.
“Iniciaremos 2022 com mais desafios, procurando estar mais próximos dos colegas médicos-veterinários e zootecnistas de todo o estado; buscando fortalecimento para as classes e mais informações para sociedade, pois, precisamos andar de mãos dadas para construirmos um Conselho de excelência em prol de todos os inscritos. Externo aqui também o meu desejo de um ano com uma participação ainda maior dos nossos colegas, pois acredito que o Conselho é feito por todos e para todos os profissionais aqui inseridos”, afirmou Valéria Cavalcanti.
Com vistas a colaborar na estruturação de novas estratégias de fiscalização do Sistema e auxiliar no planejamento e execução de treinamentos para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária, o médico-veterinário Dr. Andreey Teles, assessor técnico do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PB), foi convidado para integrar a equipe do Grupo de Trabalho que auxilia o Núcleo de Apoio aos Regionais.
A Paraíba vem sendo destaque dentro do Sistema CFMV/CRMVs por apresentar resultados importantes e concretos na fiscalização do estado. O GT, que é composto por médicos-veterinários representantes de diversas regiões geográficas, contará agora com o primeiro integrante da região Nordeste.
“É uma grande responsabilidade mas, ao aceitar o convite e assumir o compromisso reconheci que, na perspectiva de buscar melhorias num coletivo de profissionais focados e comprometidos com a profissão, valerá a pena cada esforço e dedicação, tudo de modo a permitir avançarmos cada vez mais”, relatou Andreey Teles.
O compartilhamento do conhecimento sistematizado em cada regional, bem como a troca de experiências positivas entre os Conselhos irá construir uma relação de uniformidade dentro do Sistema, melhorando a tomada de decisões através de uma análise mais completa composta pela vivência de outras regiões do Brasil.
O CRMV-PB externa satisfação em dispor de alguém que poderá contribuir de alguma forma nesse segmento mais dedicado à fiscalização, planejamento estratégico e treinamentos aos Regionais junto de comissões assessoras do Federal. Para a presidente do CRMV-PB, médica-veterinária Valéria Cavalcanti “É a Paraíba e o Nordeste sendo representados com os excelentes resultados que obtivemos aqui no Estado, através de um modelo de fiscalização com otimização de recursos e eficiência dos resultados obtidos, desta forma levando este método para corroborar com todo o Sistema CFMV/CRMVs”, concluiu.
A prefeitura de João Pessoa abriu seleção para o processo seletivo da Residência Multiprofissional. Serão 3 vagas destinadas aos médicos-veterinários, com duração de 24 meses.
As equipes multiprofissionais são compostas por profissionais de diferentes profissões ou especialidades que atuam de maneira integrada apoiando equipes de atenção básica para toda população.
Apesar de muito importante, a presença do médico-veterinário na saúde pública ainda é muito pequena, por ser uma área pouco conhecida e explorada.
Para a médica-veterinária, Nina Toralles, residente do programa na capital pessoense, a experiência na Residência Multiprofissional proporciona uma maior visibilidade para a profissão e ampliação dos conhecimentos: “fazer parte da residência multiprofissional dentro das unidades básicas de saúde tem sido enriquecedor e ao mesmo tempo um desafio diário. É preciso mostrar a importância do médico-veterinário não apenas na saúde animal como também dos homens e do meio ambiente”, afirma.
É importante ressaltar que a presença dos residentes da medicina veterinária nas Unidades de Saúde da Família (USFs) é relevante para o diagnóstico de doenças e agravos relacionados à interface ambiente, animal e ser humano nos territórios, como também para o desenvolvimento de atividades de promoção e prevenção em saúde.
Quase metade dos estabelecimentos ainda não estão dentro das normas exigidas pela legislação e apresentam risco para o meio ambiente
Para conhecer a real situação dos matadouros distribuídos na Paraíba, o CRMV-PB durante o ano de 2021, catalogou mais de 100 estabelecimentos e os incluiu nas rotas de fiscalização. O foco era identificar estabelecimentos sem registro junto ao órgão, bem como a existência de um Responsável Técnico (RT) e a sua ação rotineira, o que deve constar em livro específico.
Do total de matadouros fiscalizados, 53 não estão mais em funcionamento. Outra parte está em reforma e/ou em construção.
Durante a rota de fiscalização, foi identificado que seis municípios enviam seus animais para abate no estado vizinho, foi realizada a notificação e, posteriormente, informado aos órgãos competentes tanto estaduais como federais, relatando a situação para eventual tomada de providências.
Quanto ao registro no CRMV-PB, do total fiscalizado 54% estavam registrados e, a maioria, possuía médico veterinário registrado como RT, homologado.
Em 40 estabelecimentos ocorria abate no momento da fiscalização, permitindo aos fiscais observarem com maior acurácia. Na maioria dos matadouros, a forma de abate dos animais e os aspectos higiênico-sanitários encontram-se fora do que a legislação exige, representando riscos em diversas esferas.
No que se refere ao local onde estão instalados, 37 deles encontram-se inseridos no perímetro urbano. A destinação dos dejetos oriundos do processamento dos animais abatidos, infelizmente, em 38 matadouros é canalizada para o meio-ambiente; 30 destinam para fossa e/ou lagoa de decantação e 04 deles despejam na rede de esgoto da Cagepa do município onde estão inseridos.
As fiscalizações ocorreram entre os meses de maio e outubro de 2021.
A equipe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba (CRMV-PB) durante uma visita de rotina ao interior do Estado flagrou um profissional médico-veterinário exercendo suas funções sem que tivesse inscrição junto ao Regional.
Originalmente inscrito no CRMV de outro estado, o profissional afirmou que vem atuando há algum tempo na Paraíba e demonstrou não saber como proceder para poder exercitar dentro do que a lei exige. De acordo com a Resolução CFMV 1041/13 o profissional inscrito no Conselho pode exercer a profissão em outro estado por até 90 dias, após o fim deste período só poderá atuar se tiver registro junto ao CRMV do estado que se encontra.
Diante do flagrante, foi lavrado um auto de infração, com base na Lei 5517/68 (Art. 23), Resolução CFMV 1041/13 (Art. 10) e Resolução CFMV 682/01 (Art. 1º) e explicado o passo-a-passo que o profissional deverá seguir para que se torne legalmente habilitado para exercício de modo legal dentro da Paraíba.
Além disso, o estabelecimento ao qual ele trabalhava, não possuía o registro junto ao CRMV-PB, estando em desacordo com a Resolução CFMV 1275/19, por não possuir estrutura e infraestrutura compatíveis com as atividades de atendimento, colocando em risco a saúde dos pacientes e acompanhantes, bem como de funcionários do estabelecimento.
Informamos que em caso de dúvidas e irregularidades, deverá entrar em contato com o CRMV do seu estado para garantir a seguridade dos profissionais, animais e da população.