CRMV-PB ALERTA: Paraíba tem primeira morte confirmada por arboviroses
Seis municípios do Estado têm mortes suspeitas de arboviroses e seguem em investigação.
Neste ano, 60 municípios do Estado estão com incidência alta de casos, indicando surto. Segundo o último relatório de arboviroses, divulgado pela Secretaria de Saúde da Paraíba, o estado já registra 11.430 casos prováveis em 2022. Apenas em abril foram registrados mais de 3 mil casos prováveis de dengue, mais de 2 mil de chikungunya e 193 casos de zika.
O médico-veterinário Fábio Targino, membro da Comissão Regional de Saúde Única destacou os cuidados necessário para o combate a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor de arboviroses, entre eles que a população esteja sempre atenta em suas residências, mantendo o cuidado para não acumular e deixar água parada.
“Também são medidas importantes, procurar o médico e consulta nos postos de saúde quando perceber alguns sintomas: dores no corpo, febre, manchas vermelhas pelo corpo. Não promover automedicação, e conscientizar familiares e vizinhos, afinal, esse é um enfrentamento coletivo”, disse Targino.
Também como residente multiprofissional, Fábio atua diretamente nas comunidades, criando estratégias permanentemente de educação em saúde e sensibilizando a população sobre esses determinantes. “O papel do médico-veterinário atuando na atenção básica, no contexto da saúde da família, é primordial para termos a essência das práticas de vigilância em saúde, acabamos criando esse vínculo entre ela e a atenção básica, que infelizmente nem sempre existe”, concluiu Fábio.

A assessora técnica de Processos Licitatórios, Ivana Lucena estive representando o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Paraíba na II Oficina em Gestão de Riscos – Região Nordeste, do Sistema CFMV/CRMVs que ocorreu nos dias 3 e 4 de maio, em Aracaju (SE).
Representando a comissão durante o evento, estiveram presentes a presidente da Contha, Valéria Rocha Cavalcanti e, dois dos quatro componentes, os médicos-veterinários Sibelli Ferrão e Ronaldo Pereira. A comissão se reuniu durante o congresso com outros profissionais das comissões regionais para discutir sobre as problemáticas dos órgãos fiscalizatórios, os avanços, as aplicabilidades com legislação, necessidades de inclusão desses profissionais, assim como a valorização da classe.
Para Cavalcanti, mesmo ainda com pouca adesão presencial o Brasil vem em um crescimento de médicos-veterinários na área de alimentos e cada vez mais querendo garantir espaço. “O reconhecimento é necessário, afinal, nós somos responsáveis pela inspeção dos produtos de origem animal em diversos lugares, garantindo qualidade e saúde para os consumidores, para que eles levem à mesa sempre um padrão de controle realizado por um profissional adequado e atualizado”, concluiu.